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As vítimas eram atraídas sempre da mesma maneira. O pastor escolhia seus alvos na igreja e prometia levá-las para participar de um circo onde ele trabalhava como instrutor. Após se aproximar dos menores, Moisés se aproveitava da situação para cometer os crimes. Em algumas situações, os abusos duraram mais de quatro anos. Todas as vítimas são do sexo masculino. “Todas as vítimas foram atraídas da mesma forma. Frequentavam a igreja do investigado, que fazia contato com os pais dos adolescentes, convencendo-os a serem levados para o circo. Após isso, atraía os adolescentes para sua residência, onde dormiam no local e eram abusados”, explicou a delegada.
Até o momento, a Polícia identificou quatro vítimas. O suspeito agia há mais de dez anos e a delegada espera que o número de menores abusados aumente com o passar das investigações.
Moisés também aproveitava de sua situação para cometer os abusos. Sendo pastor e também líder de vários fóruns de combate à pedofilia, o suspeito exercia certo poder contra suas vítimas e sempre buscava desencoraja-las quando pensavam em denunciar. “É uma pessoa bem vista na sociedade, por autoridades e diversos órgãos. Além de ser um líder religioso. Ele defendia a causa contra a pedofilia, participava de debates e fundou fóruns contra a pedofilia. Ele se colocava numa posição muito importante de combate a violência. Ele falava que ninguém acreditaria nas vítimas, por ser um líder religioso e lutar contra a pedofilia”, disse.
Ele vai ser indiciado por estupro de vulnerável e aliciamento de menores. Outros crimes podem ser identificados com o andar das investigações.