A decisão foi criticada pela presidente do Sindicato dos Metroviários de Minas Gerias (Sindimetro-MG), Alda Fernandes. "É uma vergonha esse aumento, ainda mais sem que tenha tido um início se quer de expansão/obra. Existe uma discussão sobre a mobilidade urbana e a tarifa social e zero. Aí vem o governo estadual e autoriza um aumento de quase 18% e retira direitos, provoca demissões e traz adoecimento ao trabalhador. O sindicato é totalmente contra esse aumento uma vez que transporte é um direito que está previsto na constituição", declarou à reportagem do Estado de Minas.
Em dezembro, a empresa Comporte Participações S/A, de São Paulo, arrematou o metrô da capital mineira pelo valor de R$ 25.755.111, com lance único.
"A atualização do valor em 17,78% está prevista no contrato de concessão e corresponde à inflação entre março de 2021 e março de 2023, período em que o preço da passagem permaneceu sem reajustes", disse a gestão do governador Romeu Zema (Novo), em nota.
A viagem do metrô em Belo Horizonte custava R$ 1,80 em março de 2019 e aumentou sete vezes até 2021, totalizando 150% em dois anos.
Redução da passagem de ônibus
Nessa sexta-feira (23/6), a Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) aprovou em segundo turno o Projeto de Lei 538/2023, que prevê o pagamento de R$ 512 milhões em subsídio às empresas de ônibus da capital.
A proposta aprovada pelos vereadores apresenta contrapartidas ao repasse da verba como a redução da passagem para R$ 4,50 e exigências na qualidade do transporte.