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Estado de Minas TRANSPORTE PÚBLICO

Metrô de BH: governo Zema aumenta passagem para R$ 5,30

A viagem do metrô em Belo Horizonte custava R$ 1,80 em março de 2019; modal foi leiloado em dezembro do ano passado para empresa de São Paulo


24/06/2023 13:50 - atualizado 24/06/2023 14:48
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Metrô parado na estação com pessoas esperando
Empresa Comporte Participações S/A venceu o leilão do metrô com lance único Jair Amaral/EM/D.A Press (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
O governo de Minas Gerais anunciou neste sábado (24/6), por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), que o preço da tarifa do metrô de Belo Horizonte e Região Metropolitana vai aumentar de R$ 4,50 para R$ 5,30 a partir de 1º de julho.

 

A decisão foi criticada pela presidente do Sindicato dos Metroviários de Minas Gerias (Sindimetro-MG), Alda Fernandes. "É uma vergonha esse aumento, ainda mais sem que tenha tido um início se quer de expansão/obra. Existe uma discussão sobre a mobilidade urbana e a tarifa social e zero. Aí vem o governo estadual e autoriza um aumento de quase 18% e retira direitos, provoca demissões e traz adoecimento ao trabalhador. O sindicato é totalmente contra esse aumento uma vez que transporte é um direito que está previsto na constituição", declarou à reportagem do Estado de Minas.

 

Em dezembro, a empresa Comporte Participações S/A, de São Paulo, arrematou o metrô da capital mineira pelo valor de R$ 25.755.111, com lance único.  

 

"A atualização do valor em 17,78% está prevista no contrato de concessão e corresponde à inflação entre março de 2021 e março de 2023, período em que o preço da passagem permaneceu sem reajustes", disse a gestão do governador Romeu Zema (Novo), em nota.

 

A viagem do metrô em Belo Horizonte custava R$ 1,80 em março de 2019 e aumentou sete vezes até 2021, totalizando 150% em dois anos.

Redução da passagem de ônibus

Nessa sexta-feira (23/6), a Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) aprovou em segundo turno o Projeto de Lei 538/2023, que prevê o pagamento de R$ 512 milhões em subsídio às empresas de ônibus da capital.

 

A proposta aprovada pelos vereadores apresenta contrapartidas ao repasse da verba como a redução da passagem para R$ 4,50 e exigências na qualidade do transporte.

 


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