O início das obras de desmanche do Dique 1A da Mina Conceição, operada pela Vale, em Itabira, na Região Central de Minas, faz com que a mineradora alcance a metade das estruturas programadas para serem descaracterizadas por terem o método de alteamento a montante, o mesmo dos rompimentos de Mariana (2015) e de Brumadinho (2019). O processo se iniciou nesta semana.
Das 18 barragens que a Vale tem programadas para deixar de existir e serem reintegradas ao meio ambiente, as que passam pelo processo atualmente chegaram a nove com o Dique 1A.
Desde 2019, ano do rompimento da Barragem B1 da Mina Córrego do feijão, em Brumadinho, das 30 estruturas previstas, 12 (nove em Minas Gerais e três no Pará) já foram eliminadas, o que equivale a 40% do total. A previsão da empresa é concluir a eliminação da 13ª estrutura neste ano, o Dique 2, da Mina Cauê, também em Itabira.
Segundo a mineradora, o Dique 1A terá a área do seu reservatório aterrada e regularizada para a construção de canais de drenagem para evitar o acúmulo de água. Além disso, a estrutura receberá obras de reconfirmação no reforço existente e seu conteúdo será removido parcialmente. "A previsão de conclusão dos trabalhos é em 2024. Ao todo, 150 empregos, a maioria da região, devem ser gerados", informa a empresa.
As obras acontecerão em área interna da empresa e não há moradores na Zona de Autossalvamento (ZAS). O dique, que já não recebe rejeitos, é uma estrutura interna do Sistema Conceição, atualmente com Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva vigente.
Com a conclusão, em setembro de 2022, da descaracterização da barragem Ipoema, nas Minas do Meio, e do Dique 3, do Sistema Pontal, metade das 10 barragens a montante localizadas em Itabira já foram eliminadas. Anteriormente, foram descaracterizados os Diques 4 e 5 do Sistema Pontal e o Dique Rio do Peixe.
Ainda neste ano, o Dique 2 do Sistema Pontal, localizado na Mina Cauê, também em Itabira (MG), deverá ter as obras de descaracterização concluídas e representará a 13ª barragem alteada a montante da Vale eliminada no Brasil desde 2019 e a sexta no município.
A empresa informa que o dique e as demais barragens da empresa em Itabira são monitoradas permanentemente pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG). Todo o processo é acompanhado pelos órgãos públicos e por equipe técnica independente.
A Vale afirma que a eliminação das estruturas deste tipo do Brasil é uma das principais ações para evitar que rompimentos como o de Brumadinho voltem a acontecer. "As obras são complexas, trazem riscos e, por isso, as soluções são customizadas e estão sendo realizadas de forma cautelosa, tendo como prioridade, sempre, a segurança das pessoas, a redução dos riscos e os cuidados com o meio ambiente", informa a empresa.
Desde 2019, a Vale estima ter investido cerca de R$ 5,8 bilhões no Programa de Descaracterização da Vale. Em 2022, cinco estruturas foram completamente descaracterizadas. "Todas as barragens a montante da Vale no Brasil estão inativas e são monitoradas permanentemente. As ações implementadas nessas estruturas são objeto de avaliação e acompanhamento pelas assessorias técnicas independentes, que fazem parte dos Termos de Compromisso firmados com os Ministérios Públicos Estadual e Federal, Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) e Estado de Minas Gerais", informa a Vale.
Das 18 barragens que a Vale tem programadas para deixar de existir e serem reintegradas ao meio ambiente, as que passam pelo processo atualmente chegaram a nove com o Dique 1A.
Desde 2019, ano do rompimento da Barragem B1 da Mina Córrego do feijão, em Brumadinho, das 30 estruturas previstas, 12 (nove em Minas Gerais e três no Pará) já foram eliminadas, o que equivale a 40% do total. A previsão da empresa é concluir a eliminação da 13ª estrutura neste ano, o Dique 2, da Mina Cauê, também em Itabira.
Segundo a mineradora, o Dique 1A terá a área do seu reservatório aterrada e regularizada para a construção de canais de drenagem para evitar o acúmulo de água. Além disso, a estrutura receberá obras de reconfirmação no reforço existente e seu conteúdo será removido parcialmente. "A previsão de conclusão dos trabalhos é em 2024. Ao todo, 150 empregos, a maioria da região, devem ser gerados", informa a empresa.
Obras
As obras acontecerão em área interna da empresa e não há moradores na Zona de Autossalvamento (ZAS). O dique, que já não recebe rejeitos, é uma estrutura interna do Sistema Conceição, atualmente com Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva vigente.
Com a conclusão, em setembro de 2022, da descaracterização da barragem Ipoema, nas Minas do Meio, e do Dique 3, do Sistema Pontal, metade das 10 barragens a montante localizadas em Itabira já foram eliminadas. Anteriormente, foram descaracterizados os Diques 4 e 5 do Sistema Pontal e o Dique Rio do Peixe.
Ainda neste ano, o Dique 2 do Sistema Pontal, localizado na Mina Cauê, também em Itabira (MG), deverá ter as obras de descaracterização concluídas e representará a 13ª barragem alteada a montante da Vale eliminada no Brasil desde 2019 e a sexta no município.
A empresa informa que o dique e as demais barragens da empresa em Itabira são monitoradas permanentemente pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG). Todo o processo é acompanhado pelos órgãos públicos e por equipe técnica independente.
A Vale afirma que a eliminação das estruturas deste tipo do Brasil é uma das principais ações para evitar que rompimentos como o de Brumadinho voltem a acontecer. "As obras são complexas, trazem riscos e, por isso, as soluções são customizadas e estão sendo realizadas de forma cautelosa, tendo como prioridade, sempre, a segurança das pessoas, a redução dos riscos e os cuidados com o meio ambiente", informa a empresa.
Desde 2019, a Vale estima ter investido cerca de R$ 5,8 bilhões no Programa de Descaracterização da Vale. Em 2022, cinco estruturas foram completamente descaracterizadas. "Todas as barragens a montante da Vale no Brasil estão inativas e são monitoradas permanentemente. As ações implementadas nessas estruturas são objeto de avaliação e acompanhamento pelas assessorias técnicas independentes, que fazem parte dos Termos de Compromisso firmados com os Ministérios Públicos Estadual e Federal, Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) e Estado de Minas Gerais", informa a Vale.