Jornal Estado de Minas

TIROTEIO

Polícia identifica e procura suspeito de matar menina de 7 anos no Barreiro

O suspeito de matar a menina Kimberly de Almeida Souza, de sete anos, no último domingo (25/6), já foi identificado pela Polícia Militar (PMMG). O homicídio ocorreu no Bairro Mangueiras, na Região do Barreiro, em Belo Horizonte. De acordo com a polícia, o homem tem 28 anos e já foi preso por tráfico de drogas, ameaça e furto. Ainda conforme a corporação, o homem faz parte da mesma gangue que o pai de Kimberly, que foi enterrada nesta terça-feira (27/6).




 
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O crime aconteceu na Rua Romero Gomes Vieira, quando a menina esperava em um ponto de ônibus com o pai. De acordo com o Boletim de Ocorrência, testemunhas contaram que um rapaz atirou contra outro que conduzia uma caminhonete. A motivação estaria relacionada com uma guerra entre facções criminosas das comunidades de Vila Ideal e Vila Mangueira.

Os tiros, no entanto, acertaram o homem e a criança, que estavam no ponto do outro lado da rua. O pai teve perfurações na mão esquerda e cintura e a menina foi atingida com dois disparos no tórax e não acabou resistindo após dar entrada no bloco cirúrgico da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Barreiro. 

A PM afirma que, após o crime, as buscas para localização do autor foram iniciadas. Os militares o identificaram e foram até a casa do suspeito no dia do crime, mas ele não foi encontrado. O que os policiais encontraram, no entanto, foram 61 pinos de cocaína, dez porções de maconha, R$ 3,3 mil e munições de 9mm, mesmo calibre do disparo que matou Kimberly.




 
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A mulher do suspeito estava no local e afirmou não saber da existência do material na casa, mas foi presa em flagrante pela posse dos objetos ilícitos. A PM afirma que o autor do crime permanece foragido, apesar de ter prometido que se apresentaria às autoridades policiais. 

Mesma gangue

Segundo registro da Polícia Militar, o autor dos disparos e o pai de Kimberly pertencem ao mesmo grupo criminoso. As suspeitas começara quando a vítima afirmou não ter visto quem atirou contra a criança e se recusou a passar informações sobre o rapaz suspeito.