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Estado de Minas PERÍODO DE SECA

Uberaba resgata três tamanduás em pouco mais de um mês

Os animais salvos de situações de risco e levados para o Hospital Veterinário de Uberaba foram um recém-nascido e duas vítimas de atropelamentos


28/06/2023 19:14 - atualizado 28/06/2023 19:25
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Tamanduás
Tamanduá recém-nascido foi localizado sem a mãe, em bairro rural de Uberaba (foto: Hospital Veterinário da Uniube/Divulgação)
Em Uberaba, no Triângulo Mineiro, o Hospital Veterinário da Uniube (HVU) recebeu três tamanduás, vítimas de atropelamentos e em situação de risco, em pouco mais de um mês. Ou seja, desde o início do período de seca, quando os animais andam mais para procurar alimentos.
 
Segundo a médica-veterinária do HVU, Francynny Eulálio, dois dos três animais resgatados foram vítimas de atropelamentos.

Já o terceiro, um tamanduá recém-nascido, apelidado de Chico, que tem aproximadamente 15 dias de vida, foi resgatado sem a mãe, no bairro rural Capelinha do Barreiro, por equipe de salvamento e resgate do 8º Batalhão de Bombeiros Militar. "Ele passou por exames, e não foi encontrada nenhuma lesão óssea. Iniciamos o tratamento com acupuntura e fisioterapia, e ele já está respondendo positivamente", comemorou.

 
Com relação aos outros dois animais, que foram vítimas de atropelamento, um deles é um tamanduá jovem, apelidado como André. “Ele foi encaminhado de Iturama pela Polícia Ambiental. Durante a avaliação, André passou por um raio-X, que constatou fratura de rádio e ulna (antebraço) e no fêmur. Ele passou por procedimento cirúrgico para fazer a osteossíntese de rádio e ulna. (...) Agora que o André já está melhor, vamos refazer o raio-X para ver como está o fêmur, porque já faz um tempo que ocorreu essa fratura”, contou Eulálio, que faz parte da equipe do HVU e está acompanhando a evolução dos três animais.
 
Tamanduá
Tamanduá, vítima de atropelamento (foto: Hospital Veterinário de Uberaba/Divulgação)
Em caso de se encontrar algum em animal em situação de risco, a médica-veterinária alerta que o ideal é entrar em contato com a Polícia do Meio Ambiente, Polícia Militar ou Corpo de Bombeiros. “O importante é nunca tentar manusear esses animais. Nós, médicos-veterinários, temos que trabalhar com eles, mas os populares não; é muito importante tomar cuidado para não se machucar", finalizou.


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