“Por não se encontrar em estado flagrancial e por não haver indícios suficientes de sua participação nos fatos, o investigado foi liberado”. Essa é a explicação da Polícia Civil para o fato de o depoimento de um dos suspeitos da morte de uma menina de 7 anos, Nicolly Kimberly Almeida Souza, e a tentativa contra seu pai, Giglesias Ottoni Almeida dos Santos, de 33 anos, ter sido tomado e liberado em seguida.
Um dos suspeitos, de 28 anos, compareceu espontaneamente ao Departamento Estadual de Investigação de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), na noite de quarta-feira (28/6), acompanhado de um advogado.
O crime ocorreu na noite do último domingo (25/6) num ponto de ônibus, no Bairro Mantiqueira, Região do Barreiro. Eles esperavam o ônibus, quando uma caminhonete passou atirando, atingindo os dois.
Em seu depoimento, o homem negou a autoria dos crimes. Os pais da criança também foram ouvidos, mas não o reconheceram como suspeito do homicídio.
As investigações, segundo a Polícia Civil, prosseguem, com o intuito de identificar e localizar o suspeito de ter atirado, além de descobrir as motivações do crime. Há a hipótese de o alvo não ser Giglesias. Neste caso, a polícia quer saber quem deveria estar no seu lugar.
Organizações criminosas, ligadas ao tráfico de drogas, também são alvo das investigações, pois o crime pode levar ao esclarecimento de outros e identificar, também, membros de grupos rivais que atuam naquela região.