Um incêndio atingiu uma área de mata às margens da BR-356, no bairro Santa Lúcia, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, no fim da tarde desta quarta-feira (5/7), e trouxe preocupação aos motoristas que trafegam na região.
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Riscos de incêndio aumentam
Historicamente marcado por ocorrências de queimadas em áreas de mata, o inverno, estação que começou no último dia 21, já demanda maior esforço do Corpo de Bombeiro, e a projeção é de que a situação piore nos próximos meses. O incêndio às margens da BR-356 se somou às mais de 4 mil ocorrências de chamas que consumiram áreas verdes em Minas Gerais neste ano.O incêndio foi controlado no início da noite pelos bombeiros. Mas, nem sempre esse é o caso. O tempo seco, a baixa umidade e os ventos fortes, típicos desta época do ano, favorecem o aparecimento de focos de incêndio, que ganham velocidade e calor rapidamente, e podem se estender por dias até serem controlados.
A ação humana segue como uma das principais causas para as queimadas que devastam o bioma mineiro. Um dos casos mais comuns é o uso do fogo para limpar áreas de vegetação e, com o tempo seco e baixa umidade, as chamas se alastram sem controle.
Os incêndios, segundo especialistas ouvidos anteriormente pelo Estado de Minas, tendem a se tornar mais frequentes no fim deste mês, com ápice entre agosto e setembro. Além disso, as regiões com áreas que não queimaram no ano passado são ainda mais suscetíveis, por terem matéria natural acumulada que alimenta as chamas.
A seca tende a ser mais rigorosa neste ano, principalmente pela atuação do fenômeno El Niño, que traz chuvas acima da média para o Sul do país e seca para o Norte e Nordeste.
No início de março, o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima (MMA) publicou portaria em que declara estado de emergência ambiental devido ao risco de incêndios florestais na atual estação.