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Estado de Minas ATENÇÃO

Incêndio atinge mata no bairro Santa Lúcia, em Belo Horizonte

Motoristas devem ficar atentos ao trafegar na via; Corpo de Bombeiros foi acionado para combater as chamas


05/07/2023 18:08 - atualizado 05/07/2023 20:25
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incêndio mata BR-356
Incêndio consome área de mata na BR-356, em BH (foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
Um incêndio atingiu uma área de mata às margens da BR-356, no bairro Santa Lúcia, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, no fim da tarde desta quarta-feira (5/7), e trouxe preocupação aos motoristas que trafegam na região.

Há muita fumaça no local, o que prejudica a visibilidade dos motoristas na estrada. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 17h, e está à caminho do local para combater as chamas. A ocorrência de ontem não chegou a oferecer risco aos moradores da região.

Segundo os bombeiros, o fogo se concentra em uma área de lote vago. 

Riscos de incêndio aumentam

Historicamente marcado por ocorrências de queimadas em áreas de mata, o inverno, estação que começou no último dia 21, já demanda maior esforço do Corpo de Bombeiro, e a projeção é de que a situação piore nos próximos meses. O incêndio às margens da BR-356 se somou às mais de 4 mil ocorrências de chamas que consumiram áreas verdes em Minas Gerais neste ano.

O incêndio foi controlado no início da noite pelos bombeiros. Mas, nem sempre esse é o caso. O tempo seco, a baixa umidade e os ventos fortes, típicos desta época do ano, favorecem o aparecimento de focos de incêndio, que ganham velocidade e calor rapidamente, e podem se estender por dias até serem controlados.

A ação humana segue como uma das principais causas para as queimadas que devastam o bioma mineiro. Um dos casos mais comuns é o uso do fogo para limpar áreas de vegetação e, com o tempo seco e baixa umidade, as chamas se alastram sem controle.

Os incêndios, segundo especialistas ouvidos anteriormente pelo Estado de Minas, tendem a se tornar mais frequentes no fim deste mês, com ápice entre agosto e setembro. Além disso, as regiões com áreas que não queimaram no ano passado são ainda mais suscetíveis, por terem matéria natural acumulada que alimenta as chamas.

A seca tende a ser mais rigorosa neste ano, principalmente pela atuação do fenômeno El Niño, que traz chuvas acima da média para o Sul do país e seca para o Norte e Nordeste.

No início de março, o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima (MMA) publicou portaria em que declara estado de emergência ambiental devido ao risco de incêndios florestais na atual estação.


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