Márcia Viana, de 61 anos, é mãe e avó, e sua filha foi morar na Espanha há 15 anos. Desde então mãe e filha não se veem. Márcia também não conseguiu conhecer o neto. O que impede o encontro é um problema junto a companhia aérea. Há três anos Márcia tenta remarcar o seu voo para a Europa, que foi adiado duas vezes devido à pandemia, e não consegue. Desde que a sua filha foi morar longe, a mãe junta dinheiro para visitá-la.
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"Todo dia eu ligo. Hoje eu liguei às 14h05 e desligaram 16h05. Ontem eu fiquei três horas e quarenta minutos tentando resolver e não consegui", conta Márcia, aflita.
"Todo dia eu ligo. Hoje eu liguei às 14h05 e desligaram 16h05. Ontem eu fiquei três horas e quarenta minutos tentando resolver e não consegui", conta Márcia, aflita.
Quando Márcia conferiu, tratava-se de um documento dizendo que o prazo para remarcar a passagem expiraria no próximo dia 10 de julho. Ela não conseguiu esclarecer, em contato com a Latam, o que acontecerá depois do prazo dado pela companhia aérea, e não sabe se terá que voltar a remarcar ou perderá as economias de 15 anos investidas na compra da passagem.
A redação do Estado de Minas tentou contato com a Latam, mas não obteve resposta.