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Estado de Minas ÔNIBUS

Ônibus em BH: prefeito Fuad veta gratuidade aos domingos e feriados

Emenda, que previa o repasse de 10% para os micro-ônibus amarelos que transitam nos bairros, também foi vetada pelo prefeito Fuad Noman (PSD)


05/07/2023 21:50 - atualizado 05/07/2023 21:58
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ônibus
Prefeito Fuad Noman (PSD) sancionou Projeto de Lei (PL), que faz com que preço da tarifa dos ônibus retorne para R$ 4,50 (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
As emendas de gratuidade dos ônibus aos domingos e feriados e a destinação de 10% dos subsídios para os suplementares foram vetadas no Projeto de Lei 538/2023 pelo prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), na noite desta quarta-feira (5/7).

O texto prevê o pagamento de subsídio de R$ 512 milhões a empresas de transporte da capital mineira para que a tarifa retorne, neste sábado (8/7), aos R$ 4,50 cobrados antes do aumento para R$ 6 no dia 23 de abril deste ano.

Na justificativa para os vetos, o prefeito argumenta que a medida, que trata dos micro-ônibus amarelos que transitam pelos bairros, "ignora por completo a impossibilidade de estabelecimento de uma relação direta e proporcional entre os valores (...) pagos nos sistemas convencional e suplementar"; já sobre a gratuidade, a alegação é de que o artigo representa uma "interferência indevida nos contratos" firmados entre a PBH e as empresas.

A estimativa é que esse benefício representaria um acréscimo de R$ 25 milhões no valor acertado.

As partes vetadas retornam à Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), onde são necessários três quintos do número de vereadores, o que se refere a 25 votos, para derrubar as decisões do prefeito. As duas emendas foram aprovadas no plenário com 37 votos favoráveis e apenas três contra.
O Projeto de Lei, de autoria da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), recebeu mais de 50 emendas na CMBH. Assim, a matéria foi aprovada em dois turnos pelos vereadores, que exigiram uma série de contrapartidas para a liberação do dinheiro.

Foi mantido por Fuad o passe livre para moradores de vilas e favelas, estudantes, pessoas em tratamento de saúde, famílias em situação de extrema pobreza e mulheres em situação de violência econômica ou social.


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