A ação é para a realização de uma vistoria técnica pela Subsecretaria de Zeladoria Urbana (Suzurb) que vai avaliar as condições da construção, que, de acordo com os moradores, foi danificada devido a um caminhão que bateu na estrutura há 10 anos.
Durante a vistoria não será possível a passagem de pedestres, e a PBH não informou quanto tempo a passarela ficará interrompida.
População reclama
Katia Rosa da Silva, moradora da região há mais de 30 anos, reclama da falta de comunicação da Prefeitura, que, segundo ela, não procurou a população local para informar sobre a vistoria. Ela disse que só ficou sabendo da interdição por meio das redes sociais.
“Aí vem esse tanto de gente maior legal, maior bonito, enfeita aqui e a gente fica sem saber o que está acontecendo. Não, nós somos moradores, a gente quer ser informado e saber o que está acontecendo. Eles não procuraram um representante”, lamenta.
Importância da passarela
Para ela, a Prefeitura tem que pensar em uma medida que não prejudique a comunidade, porque as passarelas mais próximas estão nos bairros Olhos D’Água e Betânia, locais onde a população tem que pegar um ônibus para chegar.
“Não é só a gente que faz o uso da passarela, o pessoal do Liberdade, Esperança, Araguaia e Bonsucesso também. Tem crianças que estudam lá no Palmeiras que fazem o uso, eu vou para a faculdade e faço o uso”.
“Se precisar de fazer uma reparação, tem sim de fazer, concordo, nada contra, é um risco, mas acho que precisa da comunicação, da informação e precisa de pensar em uma estratégia que possa ser usada aqui caso precise fazer a remoção”, completa a moradora.
José Carlos Moreira, 54 anos, morador da região destaca a importância da estrutura. “A passagem é muito boa, para as crianças estudarem, para os trabalhadores passarem, para fazer compras. Então, a gente não pode perder a passarela, porque ela é muito útil”, termina.
