Uma audiência de custódia para rever a prisão preventiva da mãe da bebê de seis meses que morreu por suspeita de maus-tratos e abuso sexual, está marcada para às 13h desta quinta-feira (6/7). O caso aconteceu em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais.
Após a perícia da Polícia Civil descartar que houve abuso sexual da menor, o advogado de Jasmim Vitória dos Santos de Paula, de 21 anos, pediu a revisão da prisão preventiva dela e familiares se concentrarão em frente ao Fórum da Comarca de Ouro Preto para pedir a liberdade da jovem.
Após a perícia da Polícia Civil descartar que houve abuso sexual da menor, o advogado de Jasmim Vitória dos Santos de Paula, de 21 anos, pediu a revisão da prisão preventiva dela e familiares se concentrarão em frente ao Fórum da Comarca de Ouro Preto para pedir a liberdade da jovem.
A mãe da jovem, Maria Aparecida dos Santos, considera a prisão injusta e afirma que não houve maus-tratos. Para ela, a filha está sofrendo pela morte da recém-nascida. “Familiares e amigos se concentrarão em frente ao fórum de Ouro Preto, às 12h, para protestar e solicitar que as autoridades revertam essa injustiça. Peço encarecidamente que, todos aqueles que se sensibilizaram com a situação da minha filha e todos aqueles que conhecem realmente a Jasmim, nos ajudem nessa causa”, pediu Santos.
Jasmim Vitória dos Santos de Paula está presa no presídio de Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o pai da criança, de 29 anos, também está detido.
Relembre o caso
No sábado (1/7), a bebê deu entrada no hospital Santa Casa de Misericórdia de Ouro Preto com vários sinais de violência, o que chamou a atenção dos médicos, que acionaram a Polícia Militar (PM). A criança teve uma parada cárdio-respiratória. Os médicos ainda tentaram reanimá-la, durante 30 minutos, mas o socorro não surtiu efeito.
Os pais contaram que a filha tinha caído do sofá, mas médicos relataram à PM que a bebê tinha marcas no rosto, aparentando ser de dois a três dias atrás, o que levou à suspeita de violência contra a menor. Os profissionais da saúde constataram alargamento anal e vermelhidão, com indícios de que pudesse ter havido algum tipo de violência sexual.
A hipótese de estupro foi descartada nessa terça-feira (4/7), após realização da perícia médico-legal. A delegada responsável pelas investigações, Celeida de Freitas Martins, disse que o estufamento da região anal é um fenômeno pós-morte típico, ou seja, comum de acontecer. Diante disso, no mesmo dia, a Justiça condeceu à mãe o direito de participar do sepultamento da bebê.
Segundo a delegada, as investigações prosseguem para apurar as circunstâncias do óbito da criança.