A Polícia Civil apreendeu, na sexta-feira (7/7), 20 toneladas de fios de cobre e cabos roubados em bueiros e ruas de Belo Horizonte, e também materiais e instrumentos para a prática desse crime. O resultado da Operação Cuprum, realizada no Bairro Parque Industrial, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi divulgado nesta segunda-feira (10/7).
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Homem é expulso de ônibus por filmar por baixo de vestido de adolescenteHomem cai em 'golpe do nudes' e perde R$ 1 mil reaisSaiba quando o CRLV 2023 começa a ser cobrado em MGTodo o material estava em apenas um galpão de ferro-velho. Os policiais apreenderam também, com o proprietário desse galpão, que está preso, cadernos com anotações de contabilidade, um celular e um notebook. O homem será indiciado por crime de receptação. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva.
Segundo o delegado Rômulo Guimarães Dias ressalta, o homem preso é um dos maiores receptadores da região de Contagem. Ele afirma também que, no local onde o homem foi preso, a polícia identificou o processo adotado para desconfigurar o produto ilícito, transformando-o em suposto bem lícito.
“Os fios, conforme são subtraídos das torres de telefonia, são picotados em tamanhos de aproximadamente 20 centímetros. Posteriormente, eles são armazenados em uma caixa, até que se atinja um volume considerável, para depois serem colocados em uma máquina que faz a trituração do material”, diz o delegado.
Durante o processo, segundo Rômulo Dias, o fio é separado do plástico que o envolve, resultando na extração pura do cobre. Dessa forma, não é mais possível identificar a origem do produto.
No galpão, vários vestígios apontavam para o esquema criminoso. “Foi possível identificar cabos com a logomarca de empresas de telecomunicações”, informou outro delegado, Arthur Benicio, que participa das investigações.
Trabalho conjunto
Benício contou que, durante as investigações, os detetives constataram que o estabelecimento não tinha alvará de funcionamento.
Também participou das investigações, um auditor da Receita Municipal, constatando que o estabelecimento comercial, desde a sua constituição, em nenhum momento emitiu nota fiscal.
“As operações continuam, no sentido de identificar novos autores e de combater esse tipo de delito na nossa região”, afirma outro delegado Cesar Augusto Monteiro, que chefia o 2º Departamento de Polícia Civil em Contagem,
A operação foi coordenada pela 4ª Delegacia de Polícia Civil em Contagem, que contou com o apoio das 1ª, 2ª e 3ª Delegacia de Polícia, também da cidade, além de profissionais das empresas de telecomunicação, Guarda Civil de Contagem, Vigilância Sanitária e Setor de Zoonoses.