Somente o laudo pericial da Polícia Civil poderá determinar as causas do incêndio que destruiu o galpão de uma empresa de equipamento de festa, à Rua Castro Morais, no Bairro Cachoeirinha.
Segundo o Major Leonardo Nunes, do Corpo de Bombeiros, a Dimensão Eventos, proprietária do galpão, não tem o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), que certifica o cumprimento das normas de prevenção de incêndios e a presença de pessoas no interior da empresa.
O major explica que toda empresa, para se estabelecer e funcionar, precisa de ter equipamentos que sejam compatíveis com o socorro, caso necessário. Basicamente, incêndios. “Além dos extintores, é preciso ter hidrômetros que sejam de fácil acesso para o Corpo de Bombeiros acoplar as mangueiras de incêndio, o que não acontece aqui”.
A empresa dona do galpão não quis se pronunciar sobre o incêndio.
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Ação sobre rompimento de barragem em Mariana tem novo capítulo em LondresCriança de 4 anos morre ao brincar com isqueiro e colocar fogo em casaPastor evangélico leva jovem para motel prometendo cura contra câncerA Defesa Civil está no local para a vistoria. Uma das casas da Rua Castro Morais, de número 247, foi liberada às 8h. A família residente no local, Rodrigo Inácio, a mulher Liliane de Resende e o filho Leonardo, tiveram de sair da casa e dormir no carro, na rua.
Eram 8h, quando Liliane acordou e saiu do veículo. "Eu estava dormindo, quando meu marido me chamou. Ele tirou o carro da garagem. Viemos para a esquina, onde passamos a noite. Estou com o corpo todo doendo".
Rodrigo conta que, por volta de 22h, ainda estava acordado e começou a sentir cheiro de fumaça. "Saí e percebi a fumaça, nos fundos da casa. Chamei minha mulher e meu filho e saímos".
Já o irmão, Rogério Inácio, de 60 anos, residente no mesmo lote, teve a casa parcialmente liberada, ele pode entrar mas evitar o fundo do imóvel, segundo a Defesa Civil, porque o muro de trás pode ruir.