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Estado de Minas CÂMARA DE BH

CPI da Lagoa da Pampulha: vereadores não votam relatório alternativo

A vereadora Flávia Borja retirou o relatório alternativo da pauta, não sendo apreciado pelos parlamentares da Câmara Municipal de Belo Horizonte


12/07/2023 13:10 - atualizado 12/07/2023 13:12
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Lagoa da Pampulha
A CPI analisou uma série de documentos e sugeriu o indiciamento de autoridades e órgãos municipais (foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Lagoa da Pampulha não votou o relatório alternativo da vereadora Flávia Borja (Progressistas), na manhã desta quarta-feira (12/7). Ao iniciar a reunião, o presidente da comissão, vereador Juliano Lopes (Agir), comunicou aos demais parlamentares que a vereadora retirou de pauta o relatório, não sendo possível apreciar o texto. 

O presidente da CPI aceitou o pedido, com isso, a sessão durou menos de cinco minutos. O Estado de Minas tentou entrar em contato com a vereadora para questionar a razão pela qual ela retirou o relatório de pauta, mas não obteve retorno.

Vereadores da oposição se revoltaram com a situação e tentaram recorrer a decissão para manter a reunião, mas não tiveram sucesso. "Por que retiraram o relatório? Porque alguns membros renunciaram à CPI? Porque alguma coisa aconteceu", questionou o vereador Jorge Santos (Republicanos). 

Após suspenderem a reunião uma série de vezes em meio a tumultos, o vereador Henrique Braga assumiu a reunião e conduziu os trabalhos de aprovação das atas e consequentemente de finalização da CPI da Lagoa da Pampulha. 

Ontem (11), o relatório final foi rejeitado pelos vereadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). Foram quatro votos contrários e três a favor dos indiciamentos em uma segunda votação. Na primeira, o resultado foi um empate de três votos favoráveis e três votos contrários ao parecer, com uma abstenção.

O relatório final sugeria o indiciamento de uma série de pessoas, dentre elas o secretário  municipal de Governo, Josué Valadão, do diretor de Gestão de Águas Urbanas da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smobi), Ricardo Aroeira, do consórcio Pampulha Viva, das prefeituras de Belo Horizonte e Contagem.

Já o texto modificado por Flávia Borja retirava a solicitação de indiciamento de diversas pessoas. 




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