Duas pessoas, suspeitos de integrarem uma quadrilha de falsificação e comercialização de atestados médicos, foi presa, preventivamente, nessa quarta-feira (12/7), pela Polícia Civil, em São Sebastião do Paraíso, no sul do estado.
Segundo a investigação, que faz parte da segunda fase da operação Efeito Colateral, o esquema criminoso envolvia a falsificação e a venda dos atestados para detentos do presídio local e funcionários de uma empresa.
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Homem é preso suspeito de falsificação de bebidas alcoólicas em BHDois homens são presos em operação contra falsificação de fertilizantes Advogada e médico são investigados por liberação de atestados ao PCCHomem é investigado por venda de atestados falsosIncêndio em galpão acende alerta sobre segurança de imóveis em BHAo mesmo tempo, uma empresa em São Sebastião do Paraíso relatou à Polícia Civil que vários atestados apresentados pelos empregados para justificar faltas ao trabalho também apresentavam indícios de fraude. As falsificações foram confirmadas pelo trabalho pericial. Os documentos tinham carimbos e assinaturas dos mesmos médicos.
As assinaturas, na verdade, eram falsificadas. Os médicos foram ouvidos pela polícia e nenhum deles reconheceu as assinaturas nos atestados, além de apontarem divergências nos carimbos. A caligrafia era diferente.
Segundo a polícia, nas agendas dos médicos, não constam consultas com os presos e empregados da empresa que denunciou a suspeita de falsificação. Nem em consultórios e nem em postos de saúde.
O delegado Rafael Gomes afirma que os atestados eram vendidos por R$ 50 cada. Uma mulher era responsável pela venda e foi presa. “Os suspeitos devem responder por crimes de associação criminosa, falsificação de documentos públicos e particulares, uso de documento falso, entre outros.”
Na primeira fase da operação, em junho, foi cumprido um mandado de prisão temporária e dois mandados de busca e apreensão. Nesta nova etapa, além das duas prisões, foi cumprido um mandado de busca e apreensão. A polícia agora procura outros integrantes do grupo criminoso.