Morreu na tarde dessa quinta-feira (13/7) Luis Felipe Lopes Boson, desembargador do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG). Nesta sexta (14/7), o corpo de Boson foi velado no hall do prédio do Tribunal Regional do Trabalho, no bairro Funcionários, na região Centro-Sul de BH, a pedido da família do magistrado. Funcionários do local afirmam que, convencionalmente, os velórios dos demais magistrados do prédio acontecem em um ambiente fechado no local.
O TRT declarou luto oficial por três dias. O velório, com a presença de amigos, familiares, colegas de profissão e admiradores, aconteceu das 8h às 12h. Depois, às 14h, o corpo seria cremado. O magistrado vinha lutando contra um câncer raro e já havia sido internado.
A notícia chegou ao conhecimento dos colegas de trabalho do magistrado horas antes da sessão do Tribunal Pleno, “marcada por manifestações de consternação, tristeza e homenagens ao desembargador”, conforme a nota do TRT.
O presidente da sessão, o desembargador Ricardo Mohallem, em decorrência da morte do colega, propôs que os processos fossem a julgamento na próxima sessão, marcada para o início do próximo mês.
O presidente da sessão, o desembargador Ricardo Mohallem, em decorrência da morte do colega, propôs que os processos fossem a julgamento na próxima sessão, marcada para o início do próximo mês.
O legado do magistrado
Quanto aos demais colegas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde os desembargadores se graduaram, Fernando conta que “estão todos desolados”. Para a Justiça, especialmente do trabalho, o desembargador corregedor afirma que perderam uma “grande referência de seriedade, ética, conduta pública e privada, e um juiz exemplar", ele afirma com lágrimas nos olhos.
Irmão de Luis Felipe, Marco Aurélio Boson conta que “perdeu um irmão querido, um juiz exemplar, um magistrado reto, simples, humilde e que vai deixar muita saudade para toda a família”.
* Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata
* Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata