"Eu deveria escolher o vinho, a harmonização. Eu quem estava oferecendo a garrafa. Dessa forma, eu quem segui até à adega, eu quem conversei com o sommelier, eu quem escolhi o vinho, eu quem o pagaria (a questão menos importante aqui, no fim). Ainda assim, na hora da prova, só uma taça foi servida e ela foi destinada ao homem que me acompanhava", relatou a pesquisadora de produtos na postagem nas redes sociais.
Anna alegou, também na publicação, que não importa se a prática faz parte da etiqueta. "Fato é que causou uma sensação muito desgostosa de que, enquanto consumidora, o meu direito de escolha não será considerado se eu estou acompanhada de um homem. Isso é grave. É uma microagressão, é violência”, afirma.
Em nota enviada ao Estado de Minas, o restaurante reconheceu o erro, disse que tratou tratou a questão "com a gravidade que lhe é devida" e ressaltou que "o machismo não faz parte da prática do Gennaro". "Houve esse erro, e já nos reportamos à Anna de forma solícita e extremamente compreensiva, tratando a questão com a gravidade que lhe é devida", diz a nota (leia na íntegra no final desta matéria).
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