A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, na noite de segunda-feira (17/7), Ramon Gibson Costa, de 32 anos. Ele é o terceiro envolvido no assassinato de Larissa Estefany da Silva Rodrigues, de 17 anos. A adolescente foi torturada e morta. O corpo dela foi desovado nas águas da Lagoa Várzea das Flores, em Betim, Região metropolitana de Belo Horizonte, em 5 de novembro de 2022.
Leia Mais
Feminicídio: mulher é encontrada morta em sítio; namorado é suspeitoJovem morto após atropelamento de cão perdeu o pai há quatro mesesEstudante morto após atropelamento de cão é enterrado na Grande BHQuatro são condenados por assassinar mulher em SardoáHomem é encontrado morto com marcas de tirosHomem tenta fuga com 390 kg de maconha em carro e acaba preso em MGPolícia prende homem envolvido com sequestro e extorsão
Larissa desapareceu depois de um baile funk, em Betim. Ela tinha sido vista, pela última vez, saindo com os três suspeitos. Um vídeo colocado nas redes sociais mostrava os suspeitos agredindo e colocando Larissa no porta-malas de um carro.
Segundo a investigação Larissa tinha conhecido, primeiro, Ramon, com quem mantinha um relacionamento. Este a apresentou ao casal Bruno e Gabriela, com quem fez um pré-acordo para a criação de uma boate de strip-tease
No entanto, algo teria saído errado e Larissa era acusada pelo casal de não cumprir a sua parte no acordo, segundo a Polícia Civil. A partir daí, ela passou a ser ameaçada.
No dia de seu desaparecimento, ela se encontrou com Ramon, no baile funk. Lá também estavam Bruno e Gabriela. Não se sabe se foram chamados por Ramon. O certo é que a adolescente voltou a ser cobrada pelo casal, quando então foi forçada pelos três a deixar a festa.
Depois disso, ela desapareceu. Quando o corpo foi encontrado, havia marcas de espancamento, de pedradas na cabeça e tortura. Logo depois desse dia, Bruno, Gabriele e nem Ramon foram vistos mais na região de Betim, por onde costumavam circular.
A expectativa, agora, é pela transferência de Ramon para Betim, onde o caso está sendo conduzido. Sabe-se que Gabriela prometeu colaborar com a polícia, em troca de vantagens. Segundo seu advogado, ela estaria jurada de morte, caso vá para uma penitenciária.
Os três seriam ligados ao tráfico de drogas na região de Betim e Contagem, o que acarretou em outra investigação instaurada pela Polícia Civil de Betim.