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Estado de Minas RAFAELA DRUMMOND

Investigador envolvido no caso da escrivã sai de licença médica

Celso Trindade de Andrade é apontado pela família de Rafaela como um dos responsáveis pelo assédio que ela vinha sofrendo na delegacia antes de se matar


18/07/2023 10:33 - atualizado 18/07/2023 12:25
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Polícia Civil mantém silêncio sobre bastidores das investigações da morte da escrivã Rafaela
Polícia Civil mantém silêncio sobre bastidores das investigações da morte da escrivã Rafaela (foto: Redes sociais)

O Minas Gerais, Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, publica nesta terça-feira (18/7), que um dos envolvidos nas suspeitas de assédio contra a escrivã Rafaela Drummond, de 32 anos, foi colocado de licença médica por 60 dias, a partir de 4 de julho.

Rafaela, lotada na Delegacia de Carandaí, tirou a própria vida em 9 de junho passado. A família denuncia pressão psicológica sobre a moça por parte de policiais civis.


O afastamento soa estranho para parentes da escrivã. Apenas o nome do policial e o período da licença foram divulgados, mas não há informação sobre que doença teria levado o investigador a receber a concessão.


O investigador Celso Trindade de Andrade é apontado pela família de Rafaela como um dos responsáveis pelo assédio que ela vinha sofrendo na delegacia. Ele e o delegado Itamar Cláudio Netto tinham sido denunciados pela escrivã, através de vídeos e mensagens de celular, de assédio moral e sexual durante o trabalho.


O caso está sendo investigado pela Corregedoria de Polícia e a família da escrivã pede explicações e respostas para o que levou Rafaela a suicidar-se e quer também a punição dos responsáveis.


O investigador e o delegado tinham sido transferidos no início do mês. Antes, eles haviam sido transferidos de Carandaí para Conselheiro Lafaiete. No último dia 12 de julho, o investigado foi realocado para Congonhas e o delegado, para Belo Vale.

Surpresa

Aldair Drumond, pai de Rafaela, disse ter sido pego de surpresa com a notícia. Mas afirma também, que não deseja o mal do inspetor. “Não sabia, mas não desejo nada de ruim para ele. Só queremos justiça, que tem se ser feita, com uma investigação séria”.

Segundo ele, o que a família deseja é que o celular seja aberto e vistoriado, todos os vídeos e mensagens. “Infelizmente, o que aconteceu com a minha filha, o assédio, fez com que ela perdesse o equilíbrio, e, infelizmente, tentou ajuda com a pessoa inadequada, ao invés de ser com o pai e a mãe”.

A Polícia Civil publicou nota informando que “devido ao Código de Ética Médica, não poderá informar os motivos da concessão de licença para tratamento de saúde de servidores”.

 



 


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