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Estado de Minas HIPNOSE E SADOMASOQUISMO

Professor de Montes Claros é demitido após denúncias de assédio sexual

Servidor da universidade estadual em Montes Claros, no Norte de Minas, foi indiciado por assédio contra alunas da instituição; ele estava afastado do cargo


19/07/2023 10:59 - atualizado 19/07/2023 11:16
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Fachada da Universidade Estadual de Montes Claros
Professor universitário de Montes Claros já estava afastado do cargo desde outubro do ano passado, quando vieram à tona denuncias de abuso sexual (foto: Luiz Ribeiro/DA Press)

Quase quatro meses depois de ter sido indiciado por assédio sexual contra alunas na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), no Norte de Minas Gerais, o professor do departamento de História foi demitido da instituição. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado nessa terça-feira (18/7).

O servidor, de 46 anos, foi demitido sob justificativa de ter descumprido os deveres da função e, consequentemente, agindo com conduta inadequada. Ele ainda terá o prazo de dez dias para, se tiver interesse, apresentar um pedido de reconsideração.

O professor já estava afastado da função pela instituição desde outubro do ano passado, quando o caso veio à tona. As alunas denunciaram uso de hipnose como artifício para os abusos, que incluíam práticas de sadomasoquismo. O crime ocorreu em salas de aula dentro da própria universidade.

Relembre o caso

O crime foi denunciado pela coordenadora do curso de História. As práticas sexuais contra as universitárias teriam iniciado entre os anos de 2019 e 2020. Algumas vítimas relataram que foram amordaçadas, vendadas e amarradas pelo professor durante a prática de BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo).
As investigações comprovaram o crime em cinco dos casos investigados. Em entrevista ao jornal Estado de Minas, a delegada Karine Maia, responsável pelas investigações, disse que o suspeito era descrito como pessoa manipuladora e que fazia jogos de sedução.

"Ele aproveitava da condição de professor, intimidava e constrangia as vítimas, as coagia a ceder a favores sexuais", disse.

Ele foi indiciado, em março deste ano, por assédio sexual, ato libidinoso e outros crimes contra a dignidade sexual, mas não foi preso. O inquérito policial foi encaminhado ao fórum local e encontra-se à disposição da Justiça.


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