A ocupação recebeu o nome de Maria do Arraial, uma senhora negra que morava onde hoje está o Palácio da Liberdade e teria sido a primeira mulher a resistir a despejos.
Segundo os organizadores, o movimento "denuncia a situação das várias famílias que sofrem com a falta de moradia digna e reivindica que o prédio ocupado cumpra sua função social e seja destinado para moradia".
Coordenador da Clínica de Direitos Humanos da Universidade Federal de Lavras (Ufla), o advogado Fernando Nogueira Martins Junior informou que o movimento defende a implementação de políticas habitacionais.
"Este prédio estava abandonado há anos e foi ocupado pelas famílias sem-teto para reivindicar dos poderes públicos a moradia, que é direito fundamental", frisou.
Viaturas da polícia estão no local, mas não há conflitos até o momento. O trânsito também está fluindo sem interrupções.
Reportagem em atualização