O que diz o Senac
Em nota, o Senac esclareceu que participou de reuniões na tarde de sexta-feira (28/7) com o objetivo de chegar a um consenso e reforça estar “fazendo tudo o que entende ser possível e que não dependa de outros órgãos para a situação ser resolvida.”
Além do auxílio aluguel para moradia social por três meses e 1.000 cestas básicas, a instituição explica que também foi oferecida a inclusão das pessoas participantes da ocupação nos programas de qualificação profissional do Senac, em cursos de formação inicial ou técnicos. A proposta foi apresentada com “o intuito de dar um tempo razoável para o movimento e as famílias se organizarem para conseguirem uma habitação digna e permanente.”
Além disso, a nota ainda reforça o interesse da entidade em reaver o imóvel e que foi “solicitada a desocupação imediata do prédio que não tem condições necessárias para servir como moradia. Infelizmente, e apesar de todos os esforços, a proposta não foi aceita pelos representantes do MLB e não houve acordo.”
O Senac afirma que não se trata de um imóvel abandonado, mas sim em processo de adequação para retomada do funcionamento.
“O edifício, que era utilizado pelo Senac para atividades didáticas, atendia a 600 alunos por turno. Contudo, mudanças nas regras para emissão do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCB impossibilitaram a continuidade das atividades educacionais até que adequações fossem feitas, processo que já está em andamento.”, explica a nota.