Um adolescente de 14 anos foi encontrado morto nesta sexta-feira (28/7) pelo Corpo de Bombeiros após se afogar no Rio Sapucaí, no município de Itajubá, no Sul de Minas Gerais. Ele desapareceu em 21 de julho, quando submergiu e não voltou mais à superfície. Desde então, as buscas eram realizadas.
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Conforme último balanço divulgado pelo Corpo de Bombeiros, foram registradas 155 mortes no estado por afogamentos no primeiro semestre deste ano — mais que a metade do total de 2022, quando 260 pessoas morreram afogadas. “As causas são as mais variadas, mas, na maioria das vezes, estão associadas à imprudência e ao consumo excessivo de álcool”, pontua a corporação.
Na última terça-feira (25/7), quando foi celebrado o Dia Mundial de Prevenção ao Afogamento, os militares aproveitaram a data para realizar uma campanha educativa no Clube Jaraguá, em Belo Horizonte, local onde acontece uma colônia de férias.
Essa data foi fixada em 2021 depois de a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) adotar resolução sobre prevenção global de afogamento. Todos os anos, cerca de 236 mil pessoas morrem afogadas em todo o mundo.
“Mais de 90% dessas mortes ocorrem em países de baixa e média renda, com crianças menores de cinco anos em maior risco. Os óbitos estão frequentemente ligados a atividades cotidianas e rotineiras, como tomar banho, coletar água para uso doméstico, viajar sobre a água em barcos ou balsas e pescar”, revelam dados disponibilizados pela biblioteca virtual do Ministério da Saúde.
Nesse sentido, instalar barreiras que controlem o acesso à água; construir creches para crianças em idade pré-escolar e outras instituições de cuidados infantis seguras, longe da água; ensinar natação, segurança na água e habilidades de resgate; e definir e fazer cumprir os regulamentos de navegação segura estão entre as principais medidas recomendadas pelos órgãos de saúde para evitar afogamentos.
Nesse sentido, instalar barreiras que controlem o acesso à água; construir creches para crianças em idade pré-escolar e outras instituições de cuidados infantis seguras, longe da água; ensinar natação, segurança na água e habilidades de resgate; e definir e fazer cumprir os regulamentos de navegação segura estão entre as principais medidas recomendadas pelos órgãos de saúde para evitar afogamentos.