Os dois homens indiciados pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul, pelo assassinato do empresário mineiro Samuel Eberth de Melo, de 41 anos, foram denunciados pelo Ministério Público do RS e irão a julgamento. Os réus são o sócio de Samuel, Diego Gabriel da Silva, e o genro, Welington Luiz Rodrigues da Silva, que estão presos.
Diego e Wellington responderão por homicídio triplamente qualificado, com motivo torpe, para assegurar a impunidade de outros crimes e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver. O primeiro também irá a julgamento por posse e porte ilegal de arma de fogo.
Diego era o sócio de Samuel em uma revenda de veículos. O mineiro tinha enviado uma remessa de 44 veículos usados para o sócio no Rio Grande do Sul. Os veículos desapareceram e Samuel não recebeu a parte na transação, o que fez com que decidisse ir àquele estado, para cobrar do sócio.
Diego e Wellington responderão por homicídio triplamente qualificado, com motivo torpe, para assegurar a impunidade de outros crimes e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver. O primeiro também irá a julgamento por posse e porte ilegal de arma de fogo.
Diego era o sócio de Samuel em uma revenda de veículos. O mineiro tinha enviado uma remessa de 44 veículos usados para o sócio no Rio Grande do Sul. Os veículos desapareceram e Samuel não recebeu a parte na transação, o que fez com que decidisse ir àquele estado, para cobrar do sócio.
A viagem ocorreu no final de junho. Um dia depois de chegar ao Rio Grande do Sul, a família de Samuel não conseguiu mais falar com ele. O telefone estava desligado.
Isso levantou suspeitas e fez com que registrassem, junto à polícia gaúcha, uma queixa. O corpo foi localizado em 11 de junho, enterrado em um matagal, na cidade de Santo Antônio da Patrulha, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
A morte, segundo a apuração da Polícia Civil gaúcha, ocorreu no dia 2 de junho. As investigações montaram o passo a passo do crime, com a ajuda de um vídeo, de Diego comprando pás e material usado para enterrar a vítima, que foi morta com nove tiros.
Segundo a promotora Graziela da Rocha Vaughan Veleda, responsável pela denúncia, Diego e Wellington mataram Samuel a tiros após levá-lo, de carro, até a zona rural de Santo Antônio da Patrulha, supostamente para buscar um automóvel de propriedade da vítima.
A morte, segundo a apuração da Polícia Civil gaúcha, ocorreu no dia 2 de junho. As investigações montaram o passo a passo do crime, com a ajuda de um vídeo, de Diego comprando pás e material usado para enterrar a vítima, que foi morta com nove tiros.
Segundo a promotora Graziela da Rocha Vaughan Veleda, responsável pela denúncia, Diego e Wellington mataram Samuel a tiros após levá-lo, de carro, até a zona rural de Santo Antônio da Patrulha, supostamente para buscar um automóvel de propriedade da vítima.
Ao chegarem no local, Diego chamou o genro, por telefone, dizendo que precisava dele por cerca de "duas horinhas".
Diego já tinha ido a uma loja de material agrícola, onde comprou pás, uma enxada, dois pares de luvas e três metros de lona preta, o que está registrado numa câmera do estabelecimento. No local onde aconteceu o crime, sogro e genro atiraram na vítima diversas vezes. Em seguida, enrolaram o corpo na lona e o enterraram.
Na conclusão do inquérito, a delegada Marcela Ehler relata que o crime teria relação com uma dívida cobrada por Samuel ao sócio após venda de veículos que havia enviado de um estado para outro. O valor seria de cerca de R$ 5 milhões. O empresário chegou a mandar uma mensagem a familiares dizendo que achava que "tinha alguma coisa errada" no negócio.