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Dados em Minas
Embora tenha a confirmação da Secretaria de Saúde do município, os dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) ainda não foram atualizados.
De janeiro até o momento, 18 casos de febre maculosa foram registrados em Minas, segundo a SES/MG. Deles, cinco evoluíram para morte.
Os óbitos confirmados pelo estado são de dois homens, de 28 e 54 anos, moradores de Manhuaçu, na Zona da Mata; de outras duas pessoas de Conselheiro Lafaiete, região Central, sendo uma do sexo feminino e uma do sexo masculino, de 25 e 23 anos, e de um homem de 55 anos de Ipaba, no Vale do Rio Doce.
De 2018 a 2022, foram registrados 190 casos e 62 mortes pela doença em Minas Gerais.
Atuação
Em nota, a SES informou que atua continuamente em todo o território, por meio do monitoramento/vigilância de casos humanos suspeitos e confirmados da doença; vigilância ambiental de áreas de risco; divulgação de notas informativas e materiais orientativos/educativos aos municípios; e na realização de cursos e treinamentos para profissionais de saúde.
Nos municípios em que há ocorrência de febre maculosa, a secretaria também atua realizando investigação epidemiológica e ambiental dos casos.
O que é a febre maculosa?
A Febre Maculosa é uma doença febril aguda, de gravidade variável, que pode cursar com formas leves e atípicas, até formas graves, com elevada taxa de letalidade. A doença é causada por bactérias do gênero Rickettsia e transmitida pela picada de carrapatos infectados.
Em Minas Gerais, os principais vetores e reservatórios da doença são os carrapatos do gênero Amblyomma (Amblyomma sculptum), também conhecidos como carrapato estrela, carrapato de cavalo ou rodoleiro.
Já o agente etiológico mais frequente é a bactéria Rickettsia rickettsii, responsável por produzir os casos mais graves da doença, aqui denominada Febre Maculosa Brasileira (FMB).
*Amanda Quintiliano especial para o EM