A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu nessa terça-feira (8/8) o inquérito policial que apurou o desvio fraudulento de cerca de R$ 1 milhão de contas faturadas entre as prefeituras de Tapira e Santa Juliana, no Triângulo Mineiro, e um hospital universitário.
“Nove pessoas entre ex-colaboradores, médicos e um advogado foram indiciadas por vários crimes”, destacou a PCMG.
O esquema criminoso ocorreu entre outubro de 2021 a dezembro de 2022.
Os crimes
Ainda segundo informações da apuração, os investigados praticaram os crimes de tráfico de influência, utilizando a estrutura do hospital e o cargo ocupado para benefício próprio e alheio, ocasionando prejuízo ao erário e à instituição.
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A PCMG também divulgou que representou judicialmente o sequestro e bloqueio de valores/bens dos investigados, no valor de aproximadamente R$ 2 milhões.
“Com o afastamento do sigilo bancário dos investigados, a Polícia Civil analisou que existia um total de 81 contas sendo utilizadas no esquema criminoso.
Foi constatada também a manipulação de informação com o objetivo de fraudar licitações públicas junto a um consórcio, com direcionamento de beneficiários, bem como interferência/manipulação de cláusulas contratuais em contratos públicos com esse consórcio. Há indícios, ainda, de interferência no cumprimento do objeto licitatório, lavagem de dinheiro e fraude na execução de contrato licitatório”, finalizou a PCMG.