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Estado de Minas TRIÂNGULO MINEIRO

Nove pessoas são indiciadas por desvio de R$ 1 milhão de prefeituras de MG

Entre os investigados estão ex-servidores, médicos e um advogado


09/08/2023 19:08 - atualizado 09/08/2023 19:16
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Viatura da Polícia Civil
A PCMG divulgou que as fraudes aconteceram entre prefeituras de Tapira e Santa Juliana, no Triângulo Mineiro, e um hospital universitário (foto: PCMG/Divulgação)
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu nessa terça-feira (8/8) o inquérito policial que apurou o desvio fraudulento de cerca de R$ 1 milhão de contas faturadas entre as prefeituras de Tapira e Santa Juliana, no Triângulo Mineiro, e um hospital universitário.

“Nove pessoas entre ex-colaboradores, médicos e um advogado foram indiciadas por vários crimes”, destacou a PCMG.

O esquema criminoso ocorreu entre outubro de 2021 a dezembro de 2022.

Os crimes

Ainda segundo informações da apuração, os investigados praticaram os crimes de tráfico de influência, utilizando a estrutura do hospital e o cargo ocupado para benefício próprio e alheio, ocasionando prejuízo ao erário e à instituição.

Além disso, a investigação apontou que houve manipulação de informações no setor de faturamento do hospital, beneficiando ilicitamente uma equipe médica e trazendo prejuízos financeiros à instituição.

Sequestro e bloqueio de valores/bens

A PCMG também divulgou que representou judicialmente o sequestro e bloqueio de valores/bens dos investigados, no valor de aproximadamente R$ 2 milhões. 


“Com o afastamento do sigilo bancário dos investigados, a Polícia Civil analisou que existia um total de 81 contas sendo utilizadas no esquema criminoso. 


Foi constatada também a manipulação de informação com o objetivo de fraudar licitações públicas junto a um consórcio, com direcionamento de beneficiários, bem como interferência/manipulação de cláusulas contratuais em contratos públicos com esse consórcio. Há indícios, ainda, de interferência no cumprimento do objeto licitatório, lavagem de dinheiro e fraude na execução de contrato licitatório”, finalizou a PCMG.


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