Márcio Gomes dos Santos, suspeito de ter sido contratado para matar a gerente comercial de uma rede de drogarias de Belo Horizonte em 2017, foi inocentado pelo Júri Popular nesta quarta-feira (16/8).
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O homem foi julgado um ano depois e absolvido. Sete testemunhas foram ouvidas na sessão, entre elas um dos filhos do casal, que depôs a favor do pai. Ele disse ao júri que a rotina da família em casa era tranquila, que não havia conflitos e afirmou não acreditar que o pai foi o mandante do crime.
Márcio Gomes estava preso desde então e foi a julgamento nesta quarta. A Justiça ouviu duas testemunhas e o suspeito negou o crime, afirmando que no dia do assassinato estava na casa da mãe, em uma cidade do interior de Minas.
A defesa pediu absolvição, algo que o que foi atendido pelos jurados, que se reuniram e votaram pela absolvição do réu por falta de provas.
A juíza Fabiana Cardoso, presidente do 3º Tribunal do Júri, durante a leitura da sentença, citou o artigo 386 do Código de Processo Penal, o qual afirma que na "ausência de prova suficiente para condenação, conduz à absolvição do réu por força do art. 386 , VII , do Código de Processo Penal". Ela, então, determinou a soltura de Márcio.