A aquisição do terreno é um dos projetos voltados ao ET de Varginha que vêm sendo implementados na cidade para atrair turistas, iniciado no ano passado pela prefeitura. Em novembro, um memorial foi inaugurado e atraiu 21 mil pessoas, segundo a secretaria de turismo da cidade.
Atualmente, o lote está fechado, sem referência à suposta aparição extraterreste. O acordo para revitalização depende de aprovação da Câmara Municipal e um projeto deve ser enviado ao Legislativo de Varginha até o fim deste mês para análise dos vereadores.
RELEMBRE O CASO
Em 20 de janeiro de 1996, três garotas disseram ter visto um extra-terrestre na cidade de Varginha, MG: as irmãs Liliane Fátima da Silva e Valquíria da Silva, e Kátia de Andrade Xavier. Às 15h30 daquele dia, elas atravessavam um terreno baldio quando Liliane viu algo estranho. Kátia gritou ao ver o ser e ficou paralisada. Com o grito, a criatura teria movido o rosto para elas, que fugiram, com medo.
"Os olhos eram vermelhos e não tinham pupilas. Não vi boca nem nariz. A pele era marrom escuro e parecia lambuzada de óleo. Ele estava agachado, parecia se proteger do sol forte", afirmou Liliane na época. Sua mãe foi ao local e disse ter visto pegadas e sentido um cheiro de enxofre.
Os ufólogos que investigavam o caso afirmaram ter depoimentos de militares que disseram ter capturado dois ETs no dia 20 e levado eles para Campinas, para serem autopsiados. À época, o Exército e os Bombeiros negaram ter conhecimento de qualquer criatura estranha. Nunca foi comprovada a aparição de seres extraterrestres e de uma nave espacial no local.
O militar que teria capturado a criatura, um jovem de 20 anos, morreu dias depois de infecção generalizada. No zoológico da cidade, animais morreram e a necropsia apontou uma substância tóxico-cáustica não identificada. Um casal ainda relatou ter visto um objeto voador não identificado em uma fazenda a 2 km de onde a criatura teria aparecido.