Um conselheiro tutelar de Inhapim, no Vale do Rio Doce, está sendo denunciado à Justiça pelo Ministério Público, suspeito de fraudar registros de carga horária trabalhada. O MP entende que ele obteve vantagem ilícita para si e deu prejuízo à Administração Pública.
A denúncia partiu de apurações apontando que o conselheiro, na condição de presidente do órgão, desde 2021, usou do cargo para registrar, por diversas vezes, sua carga horária em quantidade superior àquela realmente trabalhada, embora a folha de ponto não demonstrasse essa realidade.
Segundo a denúncia, as irregularidades foram cometidas entre fevereiro de 2021 e maio de 2023. A prática ilícita, segundo o Ministério Público, causou um prejuízo estimado em R$ 24.290,98 ao erário público, assim como prejuízos ao atendimento da população local.
A denúncia afirma ainda que o conselheiro, no exercício de suas funções, trata com autoritarismo e desrespeito usuários do serviço público, além de seus colegas conselheiros tutelares e demais agentes públicos.
O Ministério Público requereu, ainda, a suspensão, pela Justiça, do exercício de função pública pelo denunciado.