O tacógrafo do ônibus que transportava os torcedores do Corinthians de volta para São Paulo e que se envolveu em um acidente nesse domingo (20/8), no Km 525 da BR-381, entre Igarapé e Brumadinho, na Grande BH, estava com a licença vencida. Sete pessoas morreram na tragédia.
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Serraria Souza Pinto: Consulta Pública de Concessão é prorrogadaLadrão rouba celular, se arrepende e devolve aparelho Mulher grávida e adolescente são detidos com pedras de crackTrês vítimas de acidente com ônibus de torcedores seguem internadasCasal morre em batida frontal de carro com caminhão em MinasNo caso do veículo que se acidentou com os torcedores, a licença estava vencida desde outubro de 2020. Ele foi emitido em 24 de outubro de 2018. A autorização é concedida pelo Inmetro, que checa apenas a condição do tacógrafo. A fiscalização e regulamentação do veículo é de competência dos órgãos de trânsito.
Além da licença do tacógrafo estar vencida, o ônibus não tinha registro nem autorização para fazer o transporte de passageiros entre estados. Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), por não ter as licenças necessárias para a viagem, ele estava em situação irregular.
“A ANTT esclarece que fornecerá, quando solicitadas, todas as informações necessárias às autoridades de segurança pública para apoiar as investigações. Além disso, informa que a Arteris Fernão Dias, administradora do trecho da rodovia concedida, prestou todos os socorros iniciais”, diz a nota.
O acidente
Um ônibus com torcedores do Corinthians tombou por volta das 3h desse domingo na BR-381, altura do Km 525,4, entre Brumadinho e Igarapé, na Grande BH, matando sete pessoas e deixando 36 feridos, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).
Inicialmente, foi divulgada a informação de que, no local, sete pessoas morreram. No entanto, por volta das 9h30, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) emitiu um comunicado dando conta de oito mortos ao todo. Às 11h, a polícia publicou uma errata informando que se tratavam mesmo de sete mortes.
O transporte particular retornava depois da partida de sábado, no Mineirão, em Belo Horizonte, a 60 quilômetros do local do acidente.