
A defesa do pai e do filho que fizeram o pedido por aplicativo aceitou a transação penal proposta pelo Ministério Público de inclusão e frequência dos dois em um grupo de pessoas em situação de conflitos por 2 meses, com 8 sessões nesse período.
A proposta foi recusada pela defesa do motoboy, que alegou que novas provas indicam que ele teria sido agredido por um canivete.

O caso será repassado ao Ministerio Publico junto das novas provas.
Relembre o caso
O caso ocorreu na terça-feira (15/8) em uma residência do Bairro Caiçaras, na Região Nordeste de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar, houve um desentendimento entre o cliente e o entregador, resultando em uma agressão entre os dois.
O entregador alegou que foi agredido e acusado de querer roubar a comida dos clientes após pedir o código de confirmação da entrega. Já no relato dos moradores, o pedido teria demorado para ser entregue e que, quando o entregador chegou, eles desconfiaram que ele teria aberto o pacote e comido a feijoada.
Em entrevista ao Estado de Minas, o tenente Louzer, que atendeu a ocorrência, disse que o desentendimento começou com um atrito verbal e evoluiu para uma agressão física. Ele explica que os quatro envolvidos - três clientes e o entregador - são vítimas e autores do crime. "Foram agressões mútuas."