Jornal Estado de Minas

REGIÃO LESTE

Briga entre vereador de BH e diretora de Umei termina na delegacia

Uma confusão envolvendo o vereador de Belo Horizonte Wilsinho da Tabu (PP) terminou na delegacia na tarde dessa quinta-feira (25). O parlamentar discutiu e teria agredido membros da diretoria da Umei Sagrada Família, na região Leste da capital, durante um evento no colégio. Wilsinho nega os fatos.





Segundo informações do boletim de ocorrência, a confusão começou porque uma diretora pediu ao fotógrafo da equipe do vereador que parasse de tirar fotos das crianças. Ocorria uma apresentação de um coral na escola, que era acompanhada por pais e pela equipe do parlamentar. Wilsinho teria ouvido a diretora conversar com o fotógrafo e, insatisfeito, foi tirar satisfação. 
A diretora contou aos militares que há uma instrução no colégio de que não podem ser feitos registros de imagem dos alunos. Ela ainda disse que foi intimidada, aos gritos, pelo vereador, e que se sentiu humilhada e destratada com a situação. “Você não sabe com quem está falando, vou acabar com a sua vida. Você vai ver, isso terá consequências na sua vida”, teria dito o parlamentar.

A versão foi confirmada por funcionários da escola no boletim de ocorrência e outras testemunhas. Uma coordenadora da unidade educacional disse aos policiais que foi agredida com um soco no ombro dado pelo vereador. O porteiro declarou que desviou do golpe do vereador e o soco atingiu a mulher.





Todos os envolvidos foram encaminhados para a Delegacia, onde prestaram depoimento e foram liberados. 
 
A Polícia Civil informou que um homem de 56 anos assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado.
 
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Belo Horizonte e aguarda retorno.

Para o Estado de Minas, Wilsinho negou todos os fatos e disse que foi agredido pela equipe da escola.

Confira o posicionamento do vereador na íntegra.

“Minha vida é pautada pelo trabalho e respeito pelas pessoas, quem me conhece sabe disso. Lamentavelmente estão dando depoimentos invertendo os fatos que aconteceram ontem na EMEI, escola que lutei para conquistar para o bairro junto com associações e moradores. Infelizmente meu assessor e eu fomos hostilizados, tratados com intensa falta de educação pela diretora e pelo porteiro que inclusive tentou me agredir e colocar para fora da escola. Momento em que pedi ao meu assessor para chamar a Polícia Militar, fiz o Boletim de Ocorrência e aguardaremos que as medidas legais e administrativa sejam aditadas após a apuração e a verdade prevalecerá.”