Segundo a major Layla Brunella, além de policiais da 6ª Companhia do 1º Batalhão de Polícia Militar, instalado no Bairro de Santa Efigênia, se juntam à operação o Batalhão Rotam e a Rocca (companhia de cães da PM).
“Desde 2016, a Polícia Militar vem fazendo operações constantes e, de lá para cá, houve um aumento de 400% no número de prisões no Centro da capital mineira”, diz a major.
E nessas prisões, uma constatação. Segundo ela, pessoas que foram presas por delitos cometidos na área central acabam liberadas pela Justiça e retornam ao mesmo espaço para o cometimento de novos crimes.
Os números, segundo a major Layla, não levam em consideração os grande eventos, como Carnaval, Parada LGBTQIA+ e a Virada Cultural. “Nesses casos, o aumento do contingente de policiais é automático, mas os números de crimes também aumentam. Os criminosos, principalmente ladrões, se aproveitam do acúmulo de pessoas para roubar carteiras, celulares e, muitas vezes, a vítima não percebe na hora. Só vai notar depois. O infrator está protegido nessas ocasiões”.
A operação recebeu o apoio do Clube de Dirigentes Lojistas (CDL), Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e dos comerciantes de um modo geral. “Vamos fiscalizar, também, os estabelecimentos comerciais. Nada passará ileso nessa operação”.
No momento em que a operação era lançada, com um grande número de viaturas e policiais na Praça Sete, nada menos que quatro prisões de ladrões, que agiram nas imediações, aconteceram.