Uma mulher, de 42 anos, apontada como a chefe de uma quadrilha especializada na falsificação de diplomas de medicina, foi presa na tarde deste domingo (27/8) na BR-251, em Montes Claros, no Norte de Minas, durante uma fiscalização de rotina da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
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Falsos médicos pagavam até R$ 400 mil
Vale dizer que a Polícia Federal já havia cumprido quatro mandados de prisão em junho, quando três homens envolvidos no esquema foram presos. Na ocasião, a chefe do grupo criminoso, Ana Maria Monteiro Neta, segundo revelou o Fantástico, estava foragida. A Polícia Federal disse que falsos médicos pagavam até R$ 400 mil por diplomas de faculdades de medicina.
A quadrilha, conforme revela a reportagem, falsificava documentos de faculdades de medicina para obter registros e vendê-los aos interessados. O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) emitiu ao menos 65 registros com documentos falsos.
Para enganar os conselhos regionais, o grupo criava e-mails falsos em nome das instituições de ensino, já que a primeira documentação dos alunos formados é enviada pelas universidades.
Maioria dos registros fraudados eram da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Na ocasião, em nota enviada ao Fantástico, a instituição de ensino informou que “todos os documentos recebidos pelo Cremerj não foram emitidos ou assinados pela universidade e são ilegítimos”.