
A denúncia é de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo a Promotoria, o indiciado pedia e recebia dinheiro ou outras vantagens para que pacientes pudessem ser transferidos mais rapidamente ou passassem por cirurgias. Os valores poderiam ser pagos a ele ou a outras pessoas e variavam entre R$ 650 e R$ 3 mil.
Em um dos casos apurados pelo MP, em mês de março de 2022, um paciente, que estava internado no Hospital Municipal de João Pinheiro aguardando vaga para realização de uma cirurgia de prótese de cabeça femoral, só conseguiu ser operado após pagar propina.
O caso é que o homem sentia dores e tomava medicamentos fortes por conta do problema de saúde. Apesar de não ter o dinheiro de imediato, ele recorreu ao ex-genro, que pagou R$ 3 mil solicitados. Após o pagamento ser realizado, o paciente foi transferido para Belo Horizonte, onde realizou a cirurgia.
Se condenado, a pena de reclusão pode ir de dois a 12 anos, além do pagamento de multa.