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Estado de Minas FEMINICÍDIO

Homem é suspeito de matar ex com 26 facadas ao vê-la com novo namorado

Suzana Silva Lima teria recebido mensagem do suspeito reclamando da nova foto dela no perfil do WhatsApp com o atual companheiro. Crime aconteceu em Aimorés


28/08/2023 22:31 - atualizado 28/08/2023 23:49
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Suzana Silva Lima, de 47 anos, ao lado do ex-companheiro, suspeito do crime
Suzana Silva Lima, de 47 anos, ao lado do ex-companheiro, suspeito do crime (foto: Redes sociais/Reprodução)
Uma mulher de 47 anos, identificada pela Polícia Militar como Suzana Silva Lima, foi achada morta dentro de casa em Aimorés, no Vale do Rio Doce, nesse domingo (27/8). O suspeito do homicídio é o ex-companheiro dela, de 46, encontrado desacordado ao lado do corpo por um colega de trabalho da vítima, que foi até a casa da mulher após ela não aparecer na empresa. Ele entrou no local depois de quebrar uma das janelas da casa, já que o portão estava trancado, e acionou a PM assim que viu a vítima ensanguentada. 
 
Conforme registro da ocorrência policial, os militares encontraram Suzana já sem sinais vitais ao lado do suspeito. A perícia da Polícia Civil também foi acionada e constatou de forma preliminar cerca de 26 perfurações em várias partes do corpo, como braços, mãos, peito, costas e região da cabeça.
Em decorrência de um comportamento agressivo, Suzana havia terminado o relacionamento com o suspeito há três meses, segundo informações repassadas à polícia por companheiras de trabalho da mulher. Além disso, a PM apurou que o suspeito já teria tentado clonar o WhatsApp da vítima.
 
Também ouvido pela PM, o atual namorado de Suzana relatou que, por volta das 5h30 desse domingo, recebeu mensagens da companheira relatando estar “com uma sensação ruim” em relação ao ex, pressentindo que ele iria atrás dela. Ainda conforme o depoimento, Suzana teria dito que o suspeito não gostou de ver a nova foto de perfil dela no aplicativo de mensagens ao lado do atual namorado. 
 
De acordo com a PM, o ex-companheiro da vítima está internado em coma induzido e sob escolta policial. Antes disso, “em breve momento de lucidez”, narra a ocorrência, ele negou a autoria do crime e disse que havia ingerido o medicamento Clonazepam, além de 'chumbinho' — substância venenosa e granulada de cor cinza contendo Aldicarb e outros inseticidas. 
 
O corpo da vítima foi levado ao Instituto Médico-Legal (IML). A perícia recolheu na residência dois aparelhos celulares e a faca utilizada no assassinato.


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