Os professores da rede particular de ensino fazem uma nova paralisação nesta terça-feira (5/9) em Belo Horizonte depois de não acatarem a proposta de reajuste apresentada pelo Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe-MG).
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Ex-prefeito de MG é preso preventivamente por suspeita de matar a mulherCachorro morto é deixado em caixa em frente a altar no GrajaúMulher quilombola denuncia racismo sofrido durante partida de futebolMais tarde, às 17h, os trabalhadores também pretendem se encontrar no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para definir os rumos do movimento – o que pode incluir a deflagração de greve, caso não ocorram avanços nas tratativas.
Vale dizer que as negociações entre o Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro-MG) e o Sinepe-MG acontecem desde março, conforme relatado pelas duas entidades.
“Estamos enfrentando muitas dificuldades, pois o sindicato patronal só quer retirar direitos. Chegamos ao limite. Estão mexendo nas cláusulas que tratam da isonomia salarial e do adicional por tempo de serviço”, afirmou na terça-feira passada (29/8) Valéria Morato, presidente do Sinpro-MG, destacando que o adicional ao salário a cada cinco anos reflete não apenas um direito, mas a “dedicação” do professor.
“Também querem alterar o período de férias, modificando o mês de janeiro. Então, os professores entenderam que uma paralisação é necessária”, afirma. Conforme o sindicato, as férias vão até dia 31, mas há a intenção de reduzir para 24. “Nesta quarta, também vamos discutir o pagamento retroativo a 1º de abril, que é a data-base de uma recomposição salarial”, completou.
Por outro lado, o Sinepe-MG disse que reuniões semanais têm acontecido com o sindicato dos professores desde o início das tratativas em março. Segundo a categoria, a assembleia dos professores rejeitou a proposta construída em mesa pelas comissões de negociação. “Deve ser considerado que estamos propondo adequações essenciais para a sustentabilidade das instituições e não a supressão de benefícios”, explicou a entidade por meio de nota.
“Dentre os benefícios que não sofreriam alteração na proposta recusada pela assembleia do sindicato profissional, podemos citar o adicional por atividade extraclasse, que corresponde a 20 % sobre o salário dos docentes; os recessos remunerados em julho, no carnaval e na semana santa; e os benefícios de bolsas de estudo para o próprio professor, cônjuge e dependentes que podem atingir até 80% sobre o valor das mensalidades”, afirmou.