Depois de 21 anos do assassinato de duas pessoas, o empresário condenado pela Justiça como mandante do crime foi, enfim, preso. José de Jesus Rizzo estava em Limeira (SP) e recorria da sentença de primeira instância em liberdade.
Leia Mais
Presos no Rio de Janeiro envolvidos em assassinato em MuriaéPreso terceiro suspeito de envolvimento em assassinato de adolescenteDuas hipóteses para o assassinato de homem no Bairro FelicidadeCorpos achados por moradora em casa foram vítimas de assassinato e suicídioDesavenças com o ex podem ter motivado assassinato em salão de belezaPolícia Civil prende terceiro integrante de quadrilha de latrocínioMulher que denunciou larvas em hospital é acusada de injúria racialRizzo foi condenado a 37 anos de prisão em 2018 pela morte de um ex-funcionário e do cunhado da vítima, crime que aconteceu em 2002, no município de Indianópolis. Apesar da sentença, ele seguia livre.
Até responder pelo crime, Rizzo era conhecido no Triângulo Mineiro por ser empresário do ramo da educação, com escolas em cidades da região, incluindo Uberlândia.
Crime
Contudo, ele foi apontado como mandante do assassinato de Marco Antônio Aquino e o cunhado Wagner Monteiro por conta da falta de pagamentos de horas extras, 13° salário e férias, o que gerou uma ação trabalhista de R$ 1 milhão.
As vítimas, segundo a investigação do início dos anos 2000, foram mortas a tiros em uma tocaia, na zona rural de Indianópolis.
Dois homens apontados como comparsas também foram julgados e condenados, também em 2018, a penas de 26 e 36 anos de prisão.