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Estado de Minas FESTA E BOLO

Mercado Central de Belo Horizonte completa 94 anos

Segundo representantes, o comércio cresce como 'uma criança na sua vitalidade'


07/09/2023 13:30 - atualizado 07/09/2023 13:40
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Imagens da comemoração do aniversário do mercado central de BH
O momento foi compartilhado em um vídeo na página oficial do estabelecimento nas redes sociais (foto: Reprodução/Redes Sociais)
O Mercado Central, um dos pontos turísticos mais importantes de Belo Horizonte, comemorou nesta quinta-feira (7/9) 94 anos de história, com bolo e festa. Os representantes declararam que, apesar das décadas desde a inauguração, o negócio cresce como “uma criança na sua vitalidade”.

Além de enfatizarem a trajetória do local, entoaram elogios a clientes, parceiros e funcionários. O momento foi compartilhado em um vídeo na página oficial do estabelecimento nas redes sociais. A data também é marcada pelas manifestações do Dia da Independência do Brasil.



O ponto turístico da capital mineira, criado com o objetivo de ser um dos maiores centros abastecedores de Minas Gerais, não só tornou-se representação do estado, como se transformou em uma potência econômica.

Segundo o presidente do mercado, Ricardo Campos Vasconcelos, são mais de 400 lojas, e o número de trabalhadores, sejam empregos diretos ou indiretos, ultrapassa 2 mil.


“Por esses corredores que fizeram-se muitas histórias no mercado, que foi criado como centro abastecedor da cidade de Belo Horizonte e se reinventando a cada dia; tornou-se essa potência, que sustenta tantas famílias”, declarou Vasconcelos.

Contagem regressiva para o centenário

Durante a comemoração, foi anunciado também que a gestão do mercado já está preparando uma grande festa em comemoração ao centenário, em 2029.

História

Em 7 de setembro de 1929, o antigo campo de futebol do América dava espaço à criação do Mercado Central de BH. Com apenas algumas barracas, em sua maioria de hortifrúti, ao ar livre, a intenção do então prefeito da cidade, Cristiano Machado, era reunir comerciantes no centro da capital mineira.

Até 1964, o local foi administrado pela prefeitura, mas desde então leiloado à uma associação privada. O município argumentou que a feira gerava muitas despesas. Foi naquela época também que decidiu-se transformar o espaço onde acontecia a feira em um galpão coberto.
Logo, em 1973, ampliou suas atividades. Nessa ocasião, já era identificado como Mercado Central, comercializando não só de produtos alimentícios, como também de artesanato.

Mais de nove décadas depois, o mercado abriga mais de 400 lojas. Com atendimento bilíngue, considerado um dos maiores um pontos turísticos da capital que atrai pessoas do Brasil e do mundo.


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