O misterioso morador de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que ganhou a Mega-Sena sorteada nesse sábado (9/9), ainda não apareceu para retirar a bolada. Entre muitos burburinhos, os moradores da cidade especulam nomes e torcem para que seja alguém da família.
Na manhã desta segunda-feira (11/9), a lotérica Rota da Sorte, no bairro Asteca, onde o novo milionário fez a aposta, amanheceu com fila virando a esquina. Na porta, o assunto mais comentado era o felizardo ou felizarda da vez. O sortudo fez uma aposta simples, no valor de R$5, acertou as seis dezenas do concurso e levou sozinho R$84,7 milhões. A chance de acertar todos os números, segundo a Caixa Econômica Federal, é de uma em 50 milhões.
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Incêndio atinge mata na Serra do Curral na Região Centro-Sul de BHMinas tem 43 cidades com riscos de vendavais; saiba quaisHomem que expôs inquilinos por dívida terá que indenizá-los em R$ 4 milCom impasse nas negociações, professores particulares seguem em greveO aposentado José Ribeiro, de 59 anos, pegou o resultado da Mega nesta manhã e ainda não conferiu o bilhete. Apostador assíduo, ele não perde um jogo e brinca com a possibilidade de ser o novo milionário da cidade. "Não sei ainda. De repente, quem sabe, fui eu", brinca. Mas, ele já avisa o que irá fazer e dá dica para o vencedor: "Primeira coisa é ficar calado. Ninguém precisa ficar sabendo, porque senão aparece gente que você nunca viu dizendo que é parente", alerta.
Mesmo discreto, José já tem planos para o dinheiro e lembra também dos menos favorecidos na hora de gastar a fortuna. "Eu vou ajudar minha família e doar uma parte. Esse pessoal das chuvas no Rio Grande do Sul, por exemplo, sofreu bastante. Numa hora dessas a gente tem mais é que ajudar mesmo", disse à reportagem do Estado de Minas.
A vendedora Lucimar Regina assistia a movimentação na lotérica da porta da loja onde trabalha, localizada na Rua Alvorada, logo em frente à agência. Ela não tem o hábito de jogar, mas, depois de ver o resultado do jogo de sábado (9/9), diz que pretende começar a apostar mais vezes. "Dá uma esperança né. Ver assim tão pertinho", disse. Ao saber que um conterrâneo levou a bolada, ela especulou se alguém na família teria sido o sortudo. "Tenho uma sobrinha que mora aqui no bairro. A gente ficou se perguntando se poderia ser ela a ganhoradora", brinca.