Em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (11/9), o Sindicato dos Professores das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinpro-MG) decidiu continuar com a greve, que foi iniciada na última terça-feira (5/9), por tempo indeterminado.
O impasse nas negociações entre Sinpro-MG e o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Minas Gerais (Sinepe-MG) tem se arrastado nas últimas semanas por conta dos seguintes pontos: isonomia salarial, adicional por tempo de serviço, alteração de recesso/férias de fim do ano e pagamento de abono.
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Ainda segundo Valéria, estima-se que 1500 professores aderiram ao movimento grevista. Haverá um ato por parte do Sinpro, na frente do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG), nesta terça-feira (12/9), a partir das 14h, para solicitar ao tribunal que intervenha e marque uma mediação urgente entre os sindicatos.
A reportagem do Estado de Minas entrou em contato com o Sinepe-MG e, por meio de nota, o sindicato afirmou que "em momento algum, houve proposta para a retirada de direitos". O comunicado ainda ressalta que o Sinepe reconhece o direito de paralisação dos trabalhadores, mas classificou como "inoportuno, visto que as negociações permanecem abertas com significativos avanços".
*Estagiário com supervisão do subeditor Diogo Finelli.