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Estado de Minas SEM RESOLUÇÃO

Com impasse nas negociações, professores particulares seguem em greve

Em assembleia do Sindicato dos Professores das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinpro-MG) ficou acordado a sequência do movimento paradista


11/09/2023 13:19 - atualizado 11/09/2023 14:07
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Imagem de uma das assembleias do Sinpro-MG
Segundo a presidente do Sinpro, Valéria Morato, o Sinepe rejeitou a proposta feita na última semana e, assim sendo, o entrave se manteve (foto: Divulgação/Sinpro-MG)

Em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (11/9), o Sindicato dos Professores das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinpro-MG) decidiu continuar com a greve, que foi iniciada na última terça-feira (5/9), por tempo indeterminado.

O impasse nas negociações entre Sinpro-MG e o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Minas Gerais (Sinepe-MG) tem se arrastado nas últimas semanas por conta dos seguintes pontos: isonomia salarial, adicional por tempo de serviço, alteração de recesso/férias de fim do ano e pagamento de abono.

Segundo a presidente do Sinpro, Valéria Morato, o Sinepe rejeitou a proposta feita na última semana e, assim, o entrave se manteve. A categoria entende que o movimento paradista por parte dos professores deverá continuar até uma resolução.

"Os professores estão cada vez mais indignadados. Então, mantemos a greve por tempo indeterminado e vamos tomar as medidas cabíveis", afirmou a presidente do Sinpro.

Ainda segundo Valéria, estima-se que 1500 professores aderiram ao movimento grevista. Haverá um ato por parte do Sinpro, na frente do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG), nesta terça-feira (12/9), a partir das 14h, para solicitar ao tribunal que intervenha e marque uma mediação urgente entre os sindicatos.
A reportagem do Estado de Minas entrou em contato com o Sinepe-MG e, por meio de nota, o sindicato afirmou que "em momento algum, houve proposta para a retirada de direitos". O comunicado ainda ressalta que o Sinepe reconhece o direito de paralisação dos trabalhadores, mas classificou como "inoportuno, visto que as negociações permanecem abertas com significativos avanços".
 
*Estagiário com supervisão do subeditor Diogo Finelli.


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