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Estado de Minas SEM AULAS

Colégio de Belo Horizonte tem aulas suspensas por falta de professores

A Unidade Central de Belo Horizonte do Colégio Santo Agostinho dispensou os alunos do ensino médio na parte da tarde


12/09/2023 13:35 - atualizado 12/09/2023 15:19
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Imagem de uma sala de aulas vazias
A categoria está em greve desde o dia 30 de agosto e, desde a última atualização por parte do sindicato nessa segunda-feira (11/9), 1.500 professores teriam aderido ao movimento paradista (foto: Reprodução/Pexels)
Por conta da greve dos professores de escolas particulares de Minas Gerais, alunos do ensino médio do Colégio Santo Agostinho foram dispensados das atividades da parte da tarde nesta terça-feira (12/9). É o que informa um comunicado da instituição aos pais dos alunos.

Ainda segundo esse comunicado, que foi enviado aos estudantes da Unidade Central de Belo Horizonte, os alunos do 8° e 9° anos foram recebidos pela manhã por parte dos professores e funcionários do administrativo e serão liberados às 15h40, após as atividades avaliativas. As aulas de educação infantil, do 1° ao 7° anos, estão mantidas normalmente.

De acordo com a assessoria do colégio, alguns professores enviaram uma carta declarando o apoio à categoria e à adesão ao movimento de greve por parte dos professores da rede particular de Minas Gerais. O Santo Agostinho informou que "houve uma adesão parcial dos professores".
A instituição de ensino ainda informou que, por contar com quatro unidades em cidades diferentes da Grande BH, em que os munícipios estão tendo adesões diferentes ao movimento paradista, cada unidade "está atuando com uma logística específica e os pais das unidades impactadas foram devidamente comunicados".

Impasse que segue

A categoria, que é representada pelo Sindicato dos Professores de Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinpro-MG), está em greve desde o dia 30 de agosto e, desde a última atualização por parte do sindicato nessa terça-feira (12/9), 1.800 professores teriam aderido ao movimento paradista.

O impasse nas negociações entre Sinpro-MG e o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Minas Gerais (Sinepe-MG) tem se arrastado nas últimas semanas por conta dos seguintes pontos: isonomia salarial, adicional por tempo de serviço, alteração de recesso/férias de fim do ano e pagamento de abono.

Diante desse contexto, representantes de ambos os sindicatos foram convocados para uma audiência pública nesta quarta-feira (13/9), às 10h, na comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O objetivo é debater as condições de trabalho dos professores do setor privado de ensino de Minas Gerais e tentar encerrar esse entrave nas negociações.


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