Por conta da greve dos professores de escolas particulares de Minas Gerais, alunos do ensino médio do Colégio Santo Agostinho foram dispensados das atividades da parte da tarde nesta terça-feira (12/9). É o que informa um comunicado da instituição aos pais dos alunos.
Ainda segundo esse comunicado, que foi enviado aos estudantes da Unidade Central de Belo Horizonte, os alunos do 8° e 9° anos foram recebidos pela manhã por parte dos professores e funcionários do administrativo e serão liberados às 15h40, após as atividades avaliativas. As aulas de educação infantil, do 1° ao 7° anos, estão mantidas normalmente.
A instituição de ensino ainda informou que, por contar com quatro unidades em cidades diferentes da Grande BH, em que os munícipios estão tendo adesões diferentes ao movimento paradista, cada unidade "está atuando com uma logística específica e os pais das unidades impactadas foram devidamente comunicados".
Impasse que segue
A categoria, que é representada pelo Sindicato dos Professores de Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinpro-MG), está em greve desde o dia 30 de agosto e, desde a última atualização por parte do sindicato nessa terça-feira (12/9), 1.800 professores teriam aderido ao movimento paradista.
O impasse nas negociações entre Sinpro-MG e o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Minas Gerais (Sinepe-MG) tem se arrastado nas últimas semanas por conta dos seguintes pontos: isonomia salarial, adicional por tempo de serviço, alteração de recesso/férias de fim do ano e pagamento de abono.
Diante desse contexto, representantes de ambos os sindicatos foram convocados para uma audiência pública nesta quarta-feira (13/9), às 10h, na comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O objetivo é debater as condições de trabalho dos professores do setor privado de ensino de Minas Gerais e tentar encerrar esse entrave nas negociações.
Diante desse contexto, representantes de ambos os sindicatos foram convocados para uma audiência pública nesta quarta-feira (13/9), às 10h, na comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O objetivo é debater as condições de trabalho dos professores do setor privado de ensino de Minas Gerais e tentar encerrar esse entrave nas negociações.