Seguranças da empresa teriam acionado a PM após serem intimidados pelos suspeitos. Ao perceberem a chegada dos militares, eles fugiram do local.
A ação teria gerado um desmate de aproximadamente 4 mil metros quadrados de Mata Atlântica na região, além da retirada de minério de ferro de propriedade da Vale, causando também danos financeiros à empresa.
A máquina utilizada pela quadrilha foi apreendida e rebocada para uma delegacia da Polícia Federal em Itaúna, na Região Oeste de Minas. Durante o trajeto, o motorista do reboque teria sido abordado pelos suspeitos, que ofereceram dinheiro em troca da liberação do equipamento, mas não conseguiram.
Confira o posicionamento da Vale:
“A Vale esclarece que a referida área é destinada à compensação ambiental de seus empreendimentos na região. A empresa repudia veementemente a atividade de lavra ilegal e adota todas as medidas cabíveis para coibir tal prática, que além de configurar crime, impõe drásticos impactos ao meio ambiente, aos cofres públicos, à segurança e à atração de investimentos.
A empresa tem reforçado seu monitoramento na área em prol da preservação do meio ambiente e da segurança das pessoas e reforça que acompanha o andamento das investigações pela autoridade policial e está à disposição das autoridades para esclarecimentos.”