Professores da rede particular de Belo Horizonte e da Região Metropolitana se reuníram na Praça da Liberdade, Região Centro-Sul da capital, na tarde desta terça-feira (12/9). Representantes do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG) e do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe-MG) participaram da assembleia com o obejtivo de chegar a um acordo para o impasse sobre a paralisação da categoria.
De acordo com o Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG), até o momento, o grupo não vai aceitar "a retirada de direitos, ou a alteração de conquistas como o adicional por tempo de serviço, isonomia salarial e as férias coletivas".
Nesta quarta-feira (13/9), a categoria vai participar da audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Em seguida, por volta das 14h, professores, pais e alunos vão se reunir em um ato em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG), em BH.
Aulas suspensas
Em comunicado divulgado pelo Colégio Santo Agostinho aos pais de alunos da Unidade Central da instituição em Belo Horizonte, as aulas dos estudantes do ensino médio foram suspensas por conta de falta de professores. Os alunos do 8º e 9º ano do colégio foram dispensados mais cedo, às 15h40, depois de atividades avaliativas.De acordo com a assessoria do Santo Agostinho, alguns professores enviaram uma carta declarando o apoio à categoria e à adesão ao movimento de greve por parte dos professores da rede particular de Minas Gerais. O Santo Agostinho informou que "houve uma adesão parcial dos professores".A instituição de ensino ainda informou que, por contar com quatro unidades em cidades diferentes da Grande BH, em que os munícipios estão tendo adesões diferentes ao movimento paradista, cada unidade "está atuando com uma logística específica e os pais das unidades impactadas foram devidamente comunicados".