A suposta vítima diz ser espiritualista e que teria sido chamada pela colega, que é evangélica, de macumbeira. Isso teria acontecido pelo fato de, na porta da repartição pública de ambas, ter sido encontrada uma oferenda.
De imediato, a acusada teria espalhado, entre os colegas, que a vítima era a responsável pela oferenda, pois se tratava de uma macumbeira e que o feitiço seria para atingir a sua pessoa.
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Depois de registrar a ocorrência, a Polícia Militar encaminhou a queixa para a Polícia Civil (PCMG) para que fosse feita uma investigação.
PMMG
Em decorrência da proporção que o caso tomou, a Polícia Militar divulgou a seguinte nota: “No dia 05/09/2023, compareceu na Base de Segurança Público a solicitante alegando que fora vítima de injúria religiosa que teria sido praticada por uma colega de serviço. A solicitante declarou-se espiritualista e relatou que no dia 01/09/2023 pessoa não identificada teria deixado em frente ao local de trabalho das envolvidas, materiais indicativos de possível culto religioso afrodescendente. Conforme relato da solicitante, sua colega de trabalho, praticante de religião diversa da sua, teria dito que ela era a autora da oferenda e lhe objetivava.”
PCMG
Por sua vez, a Polícia Civil informou: “Acerca da ocorrência de injúria registrada pela mulher, de 35 anos, na terça-feira (5/9), no Bairro Morumbi, em Uberaba, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa trata-se de crime de ação penal privada, que depende de queixa-crime por parte da vítima perante a justiça, a fim de que as medidas legais cabíveis sejam adotadas.”
Até o momento, nada foi registrado, nesse sentido, no Tribunal de Justiça de Uberaba.