Uma conquista para ficar na história, encher de orgulho os professores e valorizar os estudantes do ensino médio. Três jovens mineiros, residentes em Belo Horizonte, são os vencedores da Olimpíada Nacional de História Brasileira (ONHB), promovida anualmente pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), de São Paulo. São eles: Stella Epiphanio Loureiro, de 18 anos, Laura Barbosa do Amaral Leite, de 17, e Eduardo Sousa Costa, de 17, alunos do ensino fundamental (8º e 9º anos), do centenário Colégio Sagrado Coração de Jesus, na Região Centro-Sul da capital.
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Casa de João Pinheiro
Na sessão na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, chamada Casa de João Pinheiro, na Rua dos Guajajaras, nº 1.268, sobreloja, no Bairro Santo Agostinho, alunos e professores foram recebidos pelo presidente da instituição, José Carlos Serufo, pelo secretário-geral Antônio Carlos de Albuquerque e pela presidente da Comissão da História de Minas, professora Regina Almeida.
“O IHGMG congratula-se com o Colégio Sagrado Coração de Jesus, registrando seu entusiasmo e aplausos pelo bonito e patriótico trabalho, em favor da história, da cultura e da cidadania”, diz a professora Regina Almeida. Presentes, estarão associados, membros do corpo diretor e docentes da escola, colegas e familiares dos vencedores da Olimpíada Nacional de História Brasileira marcarão.
Equipe
O gosto pela competição os atraiu em 2022, quando o grupo de alunos participou e sentiu que poderia avançar. "Dedicamos muito para isso. Nosso tempo livre era para estudar, fizemos reuniões semanais. Preparamos tudo para nosso objetivo, com ajuda da escola", afirma o estudante Eduardo Sousa Costa, um dos vencedores.
"Acho que nossa força veio principalmente de termos integrantes que eram fortes em cada assunto necessário na competição. Cada um era bom em história do Brasil Colonial, história geral e nos textos. Sem falar no apoio da equipe do colégio", comenta a medalhista Stella Epiphanio Loureiro.
"Estou muito feliz, nos dedicamos muito e o resultado veio após esse esforço, e agora esse reconhecimento. Acima de tudo, nós amamos história", completa a estudante campeã Laura Barbosa do Amaral Leite.
A professora de história Fabíola Franca Ferreira e o coordenador pedagógico de Ciências Humanas, Fernando Carlos Miranda, compartilharam os momentos de tensão com a equipe. "Era preciso que se reunissem para debater cada questão, pois uma escolha errada reduz a pontuação já atingida, e isso exigiu um nível de coordenação muito destacado da equipe", diz Miranda. "Foi uma trajetória muito linda. A olimpíada promove uma história de debate e de reflexão, analisaram fotos e textos acadêmicos para essa construção de saber que me deixou muito orgulhosa e ao mesmo tempo honrada", afirma Ferreira.
"Para a instituição foi um orgulho. Somos formados por irmãs servas do Espírito Santo que atuam diretamente nas Ciências Humanas, e, por isso, o destaque na história, por exemplo, tem muito valor para nosso objetivo de uma concretização humana, de aprendizado com o passado e o futuro", pontua a diretora da escola, Ana Amélia Rigotto.