A onda de calor que chega ao Brasil esta semana vai provocar elevação da temperatura de todas as regiões de Minas Gerais, Além do impacto para a saúde humana, o fenômeno pode aumentar o risco de incêndios florestais no estado.
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“Como não há previsão de chuva, esse cenário se torna ainda mais crítico. Estamos alertando nossas equipes e mobilizando mais aviões para fazermos o combate das chamas”, comenta. Atualmente, Minas tem duas aeronaves para esse trabalho e intensificou as ações por meio do programa Minas Contra o Fogo, desenvolvido em parceria com 36 municípios do estado.
O programa promove, ao longo do ano, capacitação de brigadistas, auxílio na elaboração e execução de planos de contingência para a prevenção e combate em áreas públicas e privadas, além de orientação às prefeituras para decretação de emergência, em caso de necessidade.
Segundo estimativa do IEF, cerca de 97% das queimadas são decorrentes de ação humana.
Altas temperaturas e baixa umidade
Até sexta-feira (22/9), uma forte massa de ar seco e quente ganha força sobre Minas Gerais, com máximas superando os 31°C em todas as regiões do estado, segundo o Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Simge). Há também alerta para baixa umidade do ar, variando entre 30% e 20%, em 645 cidades do estado.
O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e a Defesa Civil do Brasil, orientam que, em caso de calor extremo, deve-se:
- evitar a exposição ao sol durante os horários de maior calor;
- beber água a cada duas horas;
- usar roupas leves;
- consumir alimentos leves, como frutas e verduras; entre outras
As pessoas com maior risco de sofrer complicações ou morte durante uma onda de calor são crianças, idosos e pessoas com condições crônicas que requerem medicação diária.
Em relação aos incêndios florestais, moradores de áreas vulneráveis devem evitar atividades que possam causar faíscas, como queimadas não autorizadas, e denunciar qualquer comportamento suspeito às autoridades.